Duas propagandas da Gradiente que seriam motivo de escândalo hoje

Ontem, publiquei as duas imagens abaixo no meu perfil do Facebook. Vieram tantas pessoas comentar que acho melhor salvar as propagandas aqui. Ambas são dos anos 70 e são reais.

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Parte do texto diz: “A melhor maneira de combater o sistema é estar por dentro dele. Comece sua luta comprando um conjunto de som da gradiente. Os amplificadores […] são produzidos por um grupo de capitalistas extremamente lúcidos. Que sabe que a procura só é boa quando a oferta é muito boa. Por isso, há mais de 12 anos eles produzem equipamentos de som que oferecem o máximo de fidelidade que um contestador pode exigir (você ouve o Dylan gravado ao vivo como quem está vendo ao vivo; o Belchior gravado como quem está no estúdio). E oferecem também uma rede de revendedores com os melhores planos de pagamento do mundo ocidental. Compre […] para ouvir com perfeição as denúncias graves, médias ou agudas dos seus cantores de protesto preferidos. Quem sabe até você acaba chegando à conclusão de que a sociedade de consumo não é tão ruim assim.”

propaganda gradiente 1977 - 01

Como disse um amaigo no Face, “Não parecem Dina Sfat e Zé Rodrix?”.

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  1. O barbudinho revolucionário de botequim membro do PCI (Partido Comunista de Ipanema) e o burguês bigodudo. Clichés de fim dos 70, início dos 80 que até eu na ocasião teria sacado (sou de 1969). A verdade é que esse tal de politicamente correto é manobra diversionista dos donos do poder para desviar a atenção das questões realmente importantes. Uma boa parte da esquerda cai que nem patinho.

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