Gre-Nal chato

Sono...
Sono… | Foto: SC Internacional

Joguinho chato de início de ano. Qualquer um dos times poderia ter vencido, o empate ficou adequado ao calor e à falta de dinâmica de jogo de ambos. Ademais, os dois apenas não queriam perder. Conseguiram. A mim, colorado, interessa mais o Inter, claro. Gostei das novidades Gilberto e de Aránguiz. Detestei Willians como primeiro volante — achei-o uma curiosa mistura de autoconfiança e insegurança — e Jorge Henrique, que segue muito mal. O meio-de-campo funcionou razoavelmente, mas ainda não obteve municiar o ataque. De qualquer forma, tivemos as melhores chances, que pararam nas mãos do bom Marcelo Grohe.

O positivo é que se pode detectar duas boas ideias de times. O Inter não precisa apressar-se para acertar o seu; afinal, joga um campeonato de baixo nível técnico que se decidirá certamente com sua presença lá em abril. O problema está com o Grêmio, que entrará no chamado “Grupo da Morte” da Libertadores, formado pelo fraco mas multicampeão Nacional de Montevidéu, pelo Newell’s Old Boys de Rosário e pelo Atlético Nacional, de Medellín. É uma tarefa complicada, mas a evolução apresentada ontem no Gre-Nal dá boas esperanças aos tricolores, acho.

E assim, sonolento, o futebol gaúcho inicia 2014.

3 comments / Add your comment below

  1. Milton,

    Achei o Gre-Nal bem jogado, menos óbvio do que vários dos anteriores – ainda que novamente tenha acabado em empate. Mas houve superioridade do Inter, sim, principalmente no segundo tempo. O empate foi uma boa descoberta para o Grêmio, que via o clássico escapar sem grande indignação.

    Gostei de Grohe, Wendell, Rhodolfo e Edinho, no Grêmio. Irritei-me sem volta com Hernán Barcos. E de Muriel, Gilberto, Fabrício e D’Alessandro no Inter. Aliás, o que a rotina não faz! A atuação de D’Alessandro, comum neste Gre-Nal, foi ainda assim superior a de quase todos os que vestiram a camisa 10 do Grêmio em muitos e muitos clássicos recentes…

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