“A crítica deve ser parcial, política e apaixonada.” — Baudelaire

“A crítica deve ser parcial, política e apaixonada.” — Baudelaire

No último sábado, li num importante jornal — importante em âmbito mundial — uma resenha onde o cara utilizava envergonhadamente o pronome pessoal “eu”. Estava ali, nada escondido, até repetido. Aconteceu da argumentação ter sido concatenada de tal forma que ficaria estranho e desonesto escapar do “eu”. O editor deixou passar. Eu acho saudável por dois motivos. Primeiramente porque as avaliações são mesmo pessoais; em segundo lugar por que o texto não adquire aquele ar de lei. Crítica é opinião. Tem o valor de uma opinião. Usar a primeira pessoa é modesto e honesto.

Já certo editor de um jornal cultural — de obscuro âmbito internético — , me deu uma mijada quando fiz o mesmo. Não guardo ressentimentos, mas se rir do fato é guardar ressentimento, guardo sim!

População de rua cresce e cresce

Sexta-feira, a Folha publicou uma matéria que diz que a população de rua cresceu 60% em quatro anos.

Mas não é só isso. Minha observação diz que aumentaram:

— os ambulantes,
— os pedintes,
— os trabalhadores informais,
— as lojas vazias,
— os imóveis para alugar,
— os imóveis para vender.

Mas quando a gente liga a TV parece que está tudo bem.

(Ah, dia desses passeando no início da noite pelo Bom Fim, disse para a Elena que ia contar o número de pessoas dormindo ou deitadas na rua. A gente desviou de várias)

Coudet e deus

Coudet e deus

Incrivelmente, parte da imprensa está pressionando Coudet. É que o argentino não tem a aprovação de deus FC, em razão de sua independência. Coudet escala quem quer e ponto.

FC é a maior desgraça do Inter pós-2006.

Já li gente que gosta de futebol ofensivo falar com saudades de Odair…

Acho que tem muita coisa rolando por lá. Há mais coisas entre o céu e a terra além dos aviões de carreira.