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  1. Demais, Milton. Apesar de não poder votar neste ano (eu demorei demais para fazer o meu registro no Consulado Brasileiro daqui) eu acompanho sempre o que anda acontecendo na política do país. E se de longe eu já me choco com a baixaria destas eleições, eu imagino o que vocês que estão aí não devem estar tendo de aguentar…

  2. Não deixarei de comprar a óia dessa semana.
    E vou também assistir a TV Senado para observar o “trio de ouro” da política brasileira – Álvaro Dias, Heráclito Fortes e Mão Santa – investigando o Bedel. Certamente será um evento inesquecível.
    As futuras gerações serão presenteadas com a sabedoria advinda de tais sumidades da intelligentia brasileira.

    1. Ramiro, você é masoquista? Se for, é melhor contratar o Zé Aníbal, com chicotes e roupa de couro preta, para te dar um prazer, digamos, mais físico. Ler a Veja é de revirar o estômago. Masoquistas também gostam de vomitar?

  3. Interessante, a Veja faz uma denúncia contra o tráfico de influências e o balcão de negócios que virou a Casa Civil, a Erenice cai, o diretor dos Correios cai e tem gente que acha que tudo isso é invenção. Se fosse invenção por que esse pessoal caiu? O Brasil do tiririca vai votar na Dilma, porque o pop presidente, dono da opinião publica, assim quer. Vivemos tempos medíocres, mas interessantes.

    1. Prezado Carlos, não se trata de de ser tudo invenção ou não. O que é revoltante é a desigualdade no tratamento da questão: o FHC comprou sua releição, trocou patrimonio publico por vale refeição vencido e outras cositas más. Foi delirantemente aplaudido pelas reginaduartes da vida. Vale tudo pra manter o Lula e o PT longe do poder. Porque a FSP veio desencavar fatos de 1992 e ainda mentiu a respeito, usando um laudo que não prosperou. A nota do TCE/RS é esclarecedora.Será que alguem examinou a auditorias nas contas do Serra prefeito, governador, ministro ?
      E os ” sanguessugas” porque sumiram da midia? O que se exige é um mínimo de honestidade política e intelectual da ” grande imprensa”. É só isso. E, finalizando, tem muita invenção, sim senhor.

      1. Pode ter alguma invenção, mas nem tudo é invenção. A Ministra caiu. O diretor dos correios caiu. E cairam porque havia consistência nas denúncias. Até mesmo porque as nomeações da parentada existiram e o filho de Erenice recebia sim comissões pelos serviços prestados para empresas contratarem com as estatais sem licitações. Isso em qualquer país socialmente desenvolvido seria um escândalo, mas no Brasil do Lula, Neymar e Tiririca é coisa normal.

    1. Cláudio, essas denúncias não são tão absurdas assim. Erenice caiu, o diretor dos Correios caiu e tudo está a indicar que o marido de Erenice está envolvido com esquemas de telefonia. E Dilma, evidentemente, não sabia de nada sobre a vida de sua companheira braço direito (ou esquerdo). Impressionante como certa esquerda se recusa a debater os detalhes dessa picaretagem, porque só se diz são denúncias que devem ser provadas e se trata, portanto, de mais um golpe midiático. Mas em relação á Yeda no RS, qualquer denúncia virava uma rebelião.

      1. Primeiro que é interessante uma denúncia que tem como base o depoimento de um criminoso contumaz, Rubnei Quícoli, sobre uma consultoria sob contrato, cláusulas de pagamento e êxito. O tal sujeito tem tudo para guardar umas propinas do PSDB no bolso, como filiado que é, para apimentar um caso banal.

        Mas vamos lá: eu, entre outras coisas, dou consultoria ambiental. Firmo contrato com uma empresa, recebo X para adequá-la às normais legais e encaminhar o processo aos órgãos reguladores (INEA, IBAMA, Secretarias de Estado e Município de Saúde Pública). Obtida a licença, recebo Y (cláusula de êxito, ou sucesso, tanto faz). Os valores variam conforme porte de empresa, ramo de atuação e outros detalhes técnicos. Sequer é necessário pagar qualquer tipo de propina, embora, para justificar altos honorários, você possa acenar com isso para o cliente que, inclusive, só lhe paga se você possuir essa espécie de trânsito. Os clientes são assim: gostam de tratar com pessoas que tem “amigos” em órgãos públicos. O que você faz? Recolhe os documentos, perícias e demais provas corretamente, obtém as licenças ou financiamentos e não paga propina nenhuma. Só participa da festa de final de ano da repartição, trata com carinho a atendente, telefona para o fiscal e pergunta como vão os filhos dele na escola… coisas assim, bobas, para criar laços de amizade, que não passam por cima de legislação alguma, só lhe atendem com mais bonomia, quando muito indicam bons caminhos para adequação regular.

        O que mais me causa espécie é que apontam um contrato como prova de corrupção. Já viu corrupto redigir contrato, e assiná-lo juntamente com a outra parte e testemunhas? Isso é óbvio: o cara que presta consultoria, como eu, cobra um X pela consultoria e mais um Y pelo êxito do objeto da consultoria. Esse contrato é padrão, não nacionalmente, mas mundialmente. Se o cara quis justificar o valor dizendo que tinha que dar dinheiro para A ou B, isso é outra coisa: lorota de consultor. Quem trabalha no ramo sabe. Quando o cara é filho de ministra então, sopa no mel.

        Quando se lê o contrato se pergunta: que irregularidade há nele? Nenhuma. O problema é que com o poder da mídia e os laços de parentesco que envolvem Erenice, filhos, marido, amigo do amigo do vizinho, etc., a situação ficou esquisita. Mas a mídia propaga como crime o que é da prática comum dos serviços de consultoria, porque sabe que as pessoas ignoram os métodos desse tipo de trabalho. Chamam de lobby como se lobby fosse sinônimo de um palavrão qualquer, quando se trata de uma atividade remunerada em toda empresa de grande porte, e mesmo algumas médias possuem seus “relações públicas” ou outros profissionais registrados com diferentes nomenclaturas, mas que fazem é isso: lobby, uma encheção de saco, pressão, e até mesmo humilhação, tudo para atingir o objetivo determinado. Nisso rola cafezinho, cervejinha, jantarzinho, etc. Já viu relação capitalista sem “inho”? Não sejamos hipócritas.

        Não esquecer que o BNDES negou o financiamento não por não pagamento de consultoria, mas porque a capacitação técnica e o próprio porte da empresa indicavam que o financiamento era de altíssimo risco.

        1. O depoimento de Rubens é apenas uma peça, uma pequena peça dentro de um contexto muito maior que envolve outros fatos, outras empresas, outras pessoas. Vários familiares de Erenice Guerra tinham cargos no governo ou faziam lobbies beneficiando empresas a contratar com o governo, muitas sem licitações.

          Vejam o caso extraordinário da Presidência da República ter dado atestado único de capacidade técnica à Unicel do Brasil Telecomunicações, empresa que tem como consultor o marido da ex-ministra Erenice Guerra segundo informações da edição dominical do jornal Folha de S. Paulo. Foi a primeira e única vez que a Diretoria de Telecomunicações da Presidência avalizou um serviço experimental, o que causou surpresa às empresas do setor por não ser de praxe órgãos públicos atestarem capacidade baseados somente em testes.

          Vejam também o caso da Master Top Airlenes (MTA) que tem contrato de 60 milhões de reais com os Correios — a filha do presidente dos Correios trabalhou na Casa Civil — sendo que um desses contratos foi sem licitação.

          A MTA foi pivô da crise que derrubou Erenice Guerra da Casa Civil.

          E agora a última: TV de Lula contrata por R$ 6 milhões empresa onde atua filho de Franklin Martins.

          Mas o povo brasileiro, alienado e anestesiado, vai votar como carneirinho na Dona Dilma (que recebe as mais vultosas verbas do financiamento privado de campanha), porque o deus pop presidente é o dono da opinião pública, como ele já disse. No Brasil de hoje temos dois deuses: Lula e Neimar.

      2. Carlos Maia,

        Ser carneiro de classe média é diferente?

        Tudo não passa de realpoliticismo do povo, que sabe bem que TODO PARTIDO POLÍTICO, SEM EXCEÇÃO, FUNCIONA COMO MÁFIA DE ASSALTO AO ESTADO. A diferença: a máfia do PT, além de empregar parentes e amigos, tem uma visão diferente do Estado, que é utilizado também para impulsionar o mercado interno. Gera emprego e renda.

        PSDB e DEMOS também empregam parentes, usam o Estado como cabides de empregos e firmam contratos sem licitações ou com altas cifras de comisionamento ou superfaturamento.

        Mas olham o povo de cima, investindo em sua miséria. Fazem parte da nossa velha elite, que não quer apenas humilhação das classes dominadas: quer vê-las morrer de fome.

        Veja bem, aliás, sua resposta: você passa por cima, ignora mesmo, o fato de que o escândalo se funda, no primeiro momento, em um contrato absolutamente legal. Porque isso não te interessa. Apenas faturar em cima de um escândalo superdimensionado para fins eleitoreiros.

        Você quer fazer crer que com Serra se restituirá uma moralidade que nunca existiu no trato com a coisa pública.

        Pura cascata.

        É um alienado de classe média, muito mais ignorante que o povo que crer anestesiado, mas é muito mais esperto do que tu, ô pastel!

        1. Marcos, eu concordo com tudo o que vc disse na primeira parte. Político no Brasil de hoje — de todos os partidos — tem comprometimento com a imoralidade. Isso é fato. A diferença entre PMDB, PSDB e Demos da vida é que esses roubam para si, para seu patrimônio particular. O PT desvia dinheiro para o partido, para permanecer nas estrurutas do poder. Só que o PT é mais perigoso do que os outros partidos, porque quer fazer certos controles na sociedade. E o estado moderno é por essência controlador. Propostas do tipo “controle social da mída” fizeram parte do programa da Dilma, antes dela retirar. Seria uma calamidade se isso ocorresse e uma faca de dois gumes, porque poderiamos ter no Brasil de amanhã um governo fascista que vai utilizar exatamente esses mecanismos para calar a boca da imprensa — que deve ser livre e controlada por um judiciário independente e ponto final.

          É papel da imprensa denunciar a corrupção que existe em todos os governos de todos os partidos, não importa a hora. Da mesma forma que aplaudi a Policia Federal prender os picaretas do Banrisul faz 3 semanas, aplaudo a Veja pela iniciativa de mostrar ao Brasil as picaretagens da Casa Civil de Erenice e de Dilma.

      3. Carlos Maia, seu gênio: a velha “elite branca” (remember Claudio Lembo) não precisa estruturar controle social, pois ele já o possui – todos os órgãos de comunicação, todo o sistema financeiro,parque industrial, agronegócio, tudo converge para o poder de uma minoria absoluta. O que o PT quer é ter poder o quanto basta para equilibrar a equação “elite branca” x “nova elite”.

        Se o papel da mídia é denunciar a corrupção, seja menos seletiva: denuncie casos de corrupção em todas as esferas de poder acerca de todos os partidos. O que se faz agora é jogada eleitoral, tem alvo específico e nada tem a ver com “conscientização política”. É papel partidário na disputa pelo poder, para reentronizar aqueles a quem a miséria sempre interessou, pois é gente ordinária a quem não basta o poder: tem que ver o outro na merda para ser feliz. Pergunta ao Claudio Lembo.

        1. “Uma perguntinha: A quem interessa manter o povo brasileiro na pobreza e na miséria?”. Essa é a questão capital que destituiria o PT de seu mesmo renhido argumento de que o Luladomjoanismo trouxe prosperidade aos pobres. Começou com o FHC, digam o que quiserem, e qualquer um que caminhasse com cautela teria mantido tais conquistas consumistas atribuídas pelos ptistas ao Dom Lula. No post de hoje do Biscoito, uma tonelada de clichês (comentei com um outro blogueiro, lhe parabenizando por uma elegante e instrutiva participação num debate do ótimo NPTO, que discutir com pentecostais, torcedores organizados e ptistas, é sempre uma tarefa inútil, ao que ele respondeu: mas, dagora pra frente, com quem vamos falar?), um casal dos 4% classe alta olhando uma família de negros no aeroporto de Miami com desprezo, com resquiícios dos que olham rancorosos a emancipação da senzala. Para completar, no texto, os de olhar virado são paulistas, e a humilde família de discriminados, de Minas Gerais. Não sei pq o Idelber ajuntou o fedor da classe alta KuKluxKaniana com o fato de serem “monoglotas” (!?!?), mas foi deixado uma isca serializada para que amanhã saibemos do final dessa aventura toda da dignificação do proletário por cima dos chefões paulistas ultrajados. Não vejo isso, sinceramente, e acho tal pensamento bastante desvirtuado, destinado a outras intenções veladas do discurso: a classe alta ficar ressentida de ver que o pobre coitado pode viajar para o exterior e financiar casa e carro? Esse argumento soa como aberração e generalização esquizofrênica. As velhas socialites continuarão com esnobismo, assim como os petistas da cidade onde moro refletem o esnobismo específico de voltarem a ser o bastião da moral e do poder com a eleição da Dilma. Os empresários, que, gostando-se ou não, são muito instruídos quanto às possibilidades abertas de aumento de lucro, estão é felicíssimos de ver famílias ascendendo para a classe média e consumindo como loucas. Rancor, repúdio, “saudades da senzala”! Pelamordedeus. Desse jeito, farão com que a Veja volte a ser a grande revista oposicionista da década de 80.

  4. Na hora do pepino financeiro, este grupo dividiu o abacaxi com um grupo Sul Africano que detem hoje 30% da Abril. Grupo aliás que foi sempre a favor do Apartheid naquele país. Conhecendo um pouco da sua origem, podemos entender o seu horror a qualquer sistema democrático.

  5. O objetivo deste e-mail é pedir aos responsáveis pelo processo conhecido como “Crime da 113 Sul”, que investiguem a relação entre Vavá, a Federação Brasileira de Hospitas, nas pessoas de seu presidente anterior e de seu advogado, o Sr. D… G… .

    Inicialmente, insta destacar que qualquer policial mais gabaritado, tem certeza de que o triplo assassinato, no qual foram mortos, à facadas, um ex-ministro do TSE, sua esposa e a uma empregada, não “poderia ser” planejado por qualquer criminoso do DF, (por mais experiente) ou, até mesmo, por qualquer policial civil ou militar de Brasília (tendo em vista a própria falta de formação específica).

    É, no mínimo estranho, que a filha de um ministro TSE, por mais envolvimento com meliantes (policiais ou não), possa organizar uma quadrilha com tanta capacidade para apagar vestígios, de um crime que DEIXA VESTÍGIOS, a não ser que tais “operadores” fossem altamente gabaritados (especialistas bem treinados, com equipamentos de última geração).

    Analisando o caso focando suas peculiaridades, verificamos que as três vítimas morreram à golpes de facas precisos, que atingiram os órgãos vitais com exatidão.

    Desta forma, considera-se improvável que um criminoso dos arredores de Brasília ou, até mesmo, um policial graduado, tenha acesso a equipamentos capazes de detectar fios de cabelos, pedaços de pele, digitais, entre outros vestígios. Ressalte-se, ademais, que estes vestígios são detectados, tão-somente, com tecnologia disponível para profissionais de alta categoria.

    Outro ponto que também chama atenção, é a questão da promotoria ter promovido a denúncia, pelo simples fato de Adriana ter divergências com a mãe, acostando, como provas, mensagens trocadas entre as duas e digitais da filha na residência.

    Outro absurdo apresentado pela acusação é a alegação de que seria considerado uma evidência o fato de Adriana estar, na hora provável do assassinato, com o celular desligado (como se todos os que possuem celular não tivessem que carregar suas baterias em certa altura do dia ou, da noite). É no mínimo ridícula essa evidência.

    Insta consignar, por oportuno, que qualquer mãe, em sã consciência, sabe o quanto é difícil a relação entre filhas. Ademais, no tocante a relacionamentos familiares, é oportuno pedir a cada leitor desta mensagem, a realização de uma análise minuciosa das relações e experiências vividas em sua própria família.

    Aliás, aquela família perfeita, que circula ao redor de uma mesa de café, lotada de frutas, sucos, bolos e cereais, rodeada de pessoas lindas e esbeltas, onde todos, inclusive as crianças, se apresentam de cabelos escovados, grandes sorrisos que exibem dentes impecáveis, só existe em propaganda de margarina.

    Verifica-se que a realidade é bem diferente. Conflitos entre pais e filhos ocorrem desde o início da humanidade, pelos mais variados fatores.

    No mais, pergunte a qualquer mãe sobre as relações vivenciadas com suas filhas ou, às filhas, sobre os relacionamentos vividos com suas mães. Verão que a maioria das entrevistadas descreverá uma lista interminável de reclamações, divergências e lamúrias.

    O certo é que qualquer pessoa, fazendo uma pesquisa mais específica sobre o ex-ministro do TSE, vai descobrir que ele atuou como advogado da Federação Brasileira de Hospitais, ganhando uma ação de R$ 580.000.000,00 (quinhentos e oitenta) milhões de Reais, e levando, de quebra, honorários de R$ 70.000.000,00 (setenta) milhões de reais, dos quais já havia recebido 2 (duas) parcelas de R$ 7.000.000,00. Merecendo destacar que a FBH ainda teria que pagar o valor estipulado no contrato de honorários, pois os 70 milhões, seriam, especificamente, pagos pelo Governo em decorrência da sucumbência.

    Pois bem, a investigação feita pela Polícia Civil do DF, inicialmente, plantou algumas provas na residência de 3 bandidinhos de Brasília, que nunca teriam a capacidade de perpetrar um crime desta natureza, sem deixar vestígios.

    Agora, o que espanta a todos é a polícia ter a capacidade de “plantar provas” na residência de meliantes e, por outro lado, não ter a inteligência de fazer uma simples busca na internet, sobre a ligação de Vavá, do ex-presidente da Federação Brasileira de Hospitais e do seu respectivo advogado.

    Basta ler a reportagem da revista Veja, Edição 1926, que encontraremos depoimentos sobre o interesse de Vavá em negociar com assessores da Casa Civil, (ligados à Dilma) a quitação da dívida do SUS com a FBH.

    A reportagem também indica anotações, feitas pela assessora de Vavá, onde constata-se uma audiência marcada, no Palácio do Planalto, entre “Assessores da Casa Civil” e Eduardo (Presidente da FBH), itermediada por Vavá.

    Cumpre ressaltar, que na agenda da assessora de Vavá também estão descritas referências ao interesse do advogado da FBH em intermediar a repatriação do dinheiro desviado por PC Farias, depositado em bancos e contas secretas no exterior, com a cobrança de 10% do valor.

    Perguntas e prováveis respostas, que deveriam ser feitas pela promotoria, diante da prova aqui apresentada:

    – Como o advogado da FBH poderia “facilitar” a repatriação do dinheiro desviado por PC Farias, pedindo até um percentual de 10% para seu escritório, se ele não atuou na defesa de PC Farias e, muito menos, na defesa de Collor à época do desvio?

    Somente sabendo o banco exato, o número das contas secretas e, provavelmente, das respectivas senhas, em que PC Farias depositou os valores desviados na era Collor.

    – Como o advogado da FBH teria acesso aos Bancos, números de contas secretas no exterior?

    Somente com um contato muito íntimo com o Dr. Villela (morto a facadas), pois o ex-ministro morto foi advogado de PC Farias e de Collor, à época da descoberta do desvio de dinheiro.

    – A filha do ex-ministro do TSE teria condições de planejar um crime tão perfeito, sem se dispor de altos valores para compra de equipamentos de tecnologia avançada, além da contratação de pessoal altamente gabaritado, com capacidade de apagar vestígios de um crime, onde 3 pessoas foram mortas à facadas?

    Dificilmente, pois tal perfeição só poderia ser alcançada com pessoal especializado e tecnologia altamente avançada.

    Por que a promotoria se apressou em denunciar a filha do ex-ministro e não se deu ao trabalho de investigar o advogado da FBH, diante do bilhete de Vavá?

    Aí está uma questão que nenhum advogado consegue compreender.

    Importante consignar que várias reportagens foram divulgadas sobre o assunto, dentre elas, um texto muito interessante:

    Um dos links das reportagens:

    http://veja.abril.com.br/121005/p_058.html

    Eis o texto:

    “O ex-metalúrgico disse a VEJA ter solicitado, e obtido, uma audiência com o assessor da Presidência por encomenda da Federação Brasileira de Hospitais. A federação –entidade que representa 6.895 hospitais do país, a maior parte deles da rede privada –é credora de uma dívida de 580 milhões de reais com a União, contraída por meio de serviços prestados por hospitais particulares ao Sistema Único de Saúde (SUS). Em abril deste ano, a entidade saiu vitoriosa de um processo na Justiça que obrigou o governo a quitar a dívida –só que em um prazo de dez anos. O presidente da federação, Eduardo de Oliveira, não ficou satisfeito com a decisão –queria propor ao governo a redução da dívida em troca de sua quitação imediata. Foi para tratar dessa questão que ele pediu a Vavá que marcasse a audiência com o assessor de Lula. A audiência ocorreu no dia 14 de setembro, no Palácio do Planalto. Eduardo de Oliveira, presidente da entidade, confirma ter pedido, por intermédio de um assessor, a reunião a Vavá. “Hoje em dia, se você não tem bons relacionamentos, não consegue fazer nada”, justificou. Ele afirma, porém, que o encontro foi breve, não produziu resultado algum e não lhe custou nem um tostão. “Lógico que a gente agradece, porque se trata do irmão do presidente, mas não houve nenhuma conversa comercial entre nós.” César Alvarez disse, por meio de assessores, que, no dia da audiência marcada com Vavá, se encontrou com membros da Federação de Hospitais “no mezanino do Palácio do Planalto”, mas que se recusou a falar com eles. Já Vavá afirmou à reportagem que Alvarez, embora “irritado” com o fato de ele comparecer à audiência na companhia de membros da federação, se comprometeu a “encaminhar o assunto”.

    Vavá disse ter sido apresentado ao presidente da Federação de Hospitais pelo advogado da entidade, Daniel Freire Garcia. O advogado, por sua vez, teria se aproximado do ex-metalúrgico para pedir-lhe que o ajudasse a representar o governo brasileiro em um processo de repatriação de recursos desviados pelo tesoureiro do ex-presidente Fernando Collor de Mello, PC Farias. O projeto previa uma comissão, para o escritório do advogado, de 10% do total repatriado. Vavá diz que não chegou a encaminhar a proposta do advogado ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, conforme sugere anotação, obtida pela reportagem, feita por sua assessora Cristina Caçapava (veja quadro). Outros documentos aos quais os repórteres tiveram acesso indicam que Vavá e seus assessores fizeram, ou tentaram fazer, gestões também junto à Caixa Econômica Federal (CEF). Uma das secretárias da presidência da CEF em São Paulo, Maria Sopko, confirmou que o irmão do presidente circula “eventualmente” pela casa. “Ele vem aqui resolver coisas simples, como o atraso na liberação de um termo de quitação de imóvel”, diz. A secretária afirmou que Vavá costuma ser recebido por um dos vice-presidentes do órgão, mas não quis revelar seu nome.”

    Espero, com essas considerações, ter iluminado o pensamento dos que estão investigando o caso, pois sei que a filha do Ministro não poderia ter planejado tais crimes.

    É importante relembrar que a esposa de PC morreu, misteriosamente, de um ataque cardíaco, gozando de plena saúde. PC foi morto, segundo investigações, pela namorada, que em seguida “suicidou-se” com um tiro no peito (nenhum brasileiro acreditou nesta história) e, agora, uma filha é acusada de matar os pais, num crime extremamente perfeito, onde as únicas provas da acusação contra ela são as digitais da própria filha, na casa dos pais (é no mínimo intrigante), além de mensagens trocadas entre as duas (mãe e filha), que refletem o problema recorrente em qualquer lar.

    De qualquer sorte, encaminho, em anexo, cópia das anotações feitas na agenda de Vavá, divulgada amplamente pelos meios de comunicação, à época do escândalo, além da cópia da decisão que deu ganho de causa ao Dr. Villela (advogado representante da FBH à época do julgamento).

    Por fim, consigno que a investigação poderia seguir as seguintes alternativas:

    a) Ou o advogado da FBH sabia os números das contas e senhas do dinheiro desviado por PC e, por essa razão, participou do crime de alguma forma, buscando ganhar os 10% do dinheiro depositado no exterior;

    b) Ou, agora o advogado da FBH corre risco de vida, pois atiçou a ira de quem pretende não repatriar o dinheiro desviado por PC Farias.

    Fica aí uma linha para a investigação…

    (O certo é que uma pessoa inocente está pagando pelos crimes de poderosos).

    Espero que esta investigação não seja “abafada” ou, como costumam dizer os atuais criminosos, “blindada”, por motivações políticas.

  6. Carlos, e uma pena que pessoas (aparentemente) esclarecidas, defendam uma ideologia que não existe mais. Pois estão aprovando como candidato(a) ao maior cargo do pais um “toco enfeitado” que seu presidente populista lhes enfia goela abaixo. Fazem isso em defesa de ideologia que nem mesmo esse presidente reconhece.

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