A Cirurgia

Publicado em 19 de julho de 2007

Muitos perguntaram, enviaram e-mails, etc. e aqui está a resposta. Amanhã de manhã, serei operado da parótida direita. Não sei quantas destas glândulas possuímos, mas sei que o apelido mais famoso delas é o de “glândulas salivares”. O exame – punção aspirativa por agulha fina de glândula parótida direita – deu negativo para células malignas. Mas a coisa segue crescendo do lado direito do meu rosto (mais ou menos à altura do vértice das mandíbulas). Hoje, após ter tirado a barba, pude ver a saliência em todo seu esplendor. Grande.

Tenho irmã endocrinologista; ela disse que é algo tranqüilo, porém, quando perguntei ao cirurgião, ele respondeu que, neste tipo de operação, havia por volta de 2% de chances de o paciente perder os movimentos daquele lado do rosto. Ela confirmou. Não estou apavorado, mas posso dizer que não gostaria de ser conhecido como babão. Ainda mais um babão assimétrico.

O tempo de recuperação é de sete dias e não sei em que condições estarei durante este período. Gostaria de, no mínimo, ouvir muita música. Minha última cirurgia ocorreu quando tinha 5 anos de idade e não imagino como vá me comportar. Deixei pronto o post de sábado – mais uma bela foto de atriz -, porém, depois, não sei quando volto a publicar. Para que vocês, meus sete fiéis leitores, possam avaliar o grau de tranqüilidade (ou negação do fato, isto é, loucura), vou hoje à noite – já dentro do período de jejum – ao Beira-rio assistir meu time tentar uma vaga nas semi-finais da Libertadores contra a LDU.

O motivo de eu estar visitando tão pouco os blogs amigos e de não ir conhecer os que aqui se apresentam comentando, está nos preparativos para este descanso forçado. A correria para deixar tudo organizado e para que minha ausência não seja sentida profissionalmente é grande. Mas é estranho, quanto mais a gente apressa as coisas, mais a demanda nos solicita. Simplesmente não há momento adequado para tirar sete dias em pleno mês de julho.

Até a volta.

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