11 comments / Add your comment below

  1. Hahaha. Não se pode dizer “nossa, como Coelho mudou e está diferente!”.

    Mas seria interessante se achássemos um texto antológico saído não sei onde e escrito por não sei quem que analisa os tantos erros de português e passagens implausíveis dos livros de Coelho. Lembro que quando o li, no auge das gargalhadas, o que me ficou foi uma parte em que Coelho descreve um pântano e diz que, por cima, haviam folhas secas caídas.

    1. Resposta do ANTONIO:
      ºNAO ESTUDEI MUITO SO TENHO O 2º GRAU ,ERRO MUITO NA ORTOGRAFIA MAS VEJO QUE A MAIOR BURRICE VEM DAS PESSOAS QUE SE ACHAM INTELECTUAIS, NAO IMPORTA SE ESCREVO CERTO OU ERRADO SEI QUE VOCES ME COMPRENDEM, QUEM VIVI DE CRITICAR OS OUTROS DEVERIA PRIMEIRAMENTE RESPEITA-LO POIS E DESSAS PESSOAS Q VOCES CRITICA QUE VOCES TIRAM SEUS SUSTENTO. CRITICAR QUERENDO DESTRUIR E UM ATO DE BURRECE, NAO E POSSIVEL QUE O MUNDO ESTEJA ERRADO JA QUE O MESMO ADMIRA E RESPEITA PAULO COELHO.
      PARABENS PAULO POR SUA POSTURA PERANTE CRITICAS INJUSTAS, VOCE E UM GENIO BRASILEIRO E NOS VERDADEIROS BRASIL. AMAMOS VOCE. VIVA PAULO COELHO E TODOS OS ARTISTA PESSEGUIDOS DESSE PAIS INGRATO. DEUS TI AMA.

      1. Agora a Andreia Rodrigues (me deixem, estou fascinada):
        Paulo Coelho não é Machado de Assis nem Jorge Amado. Assim como os dedos de nossas mãos não são todos iguais. Mas o que importa é que suas obras fazem sim, muito sentido. Ninguém é obrigado gostar dele. Mas tacha-lo de ignorante e desleixado é uma tremenda falta de educação pricipalmente para que se acha “jornalista” de alguma coisa. Dizem que seus textos são inocentes demais. Mas eu acho que o mundo do jeito que anda, está precisando de coisas assim, puras e ingênuas.
        Mas, eu li a maioria de seus livros e sei que tudo se resume numa só palavra: O Amor. Coisa que está faltando no coração de muitos jornalistas e críticos literários.
        Algumas de suas histórias me ajudaram a entender muita coisa sobre mim mesma. Hoje também escrevo e sei que nunca chegarei aos pés dele, mas fico feliz pelo meu gosto pela leitura e escrever ter vindo dele. E isso não é importante?
        Quem escreveu “Os dez pecados”esse sim não pode ser um escritor de verdade, e sim um julgador. E quem julga Não é reto diante de Deus.

        1. Afimaria. A ingenuidade é terna e, muitas vezes, reconfortante. Também acredito no amor, e sou bastante piegas. Mas meus dez anos como professor me impede de ver com a lente do eufemismo a graça que pode haver na educação deficiente. Corrigir centenas de redações do ensino médio estadual destruiu minha ternura para sempre. E olha que eu sou um auto-crítico feroz com minha dislexia.

          1. E, Fernanda, sou eternamente grato a você. Acabei o Grande Sertão. Isso sim é um romance. Isso sim é literatura de primeira. Diante DISSO, minha indisposição ao que se escreve no Brasil de hoje se tornou ainda maior.

            Olhe só: o Rosa era um místico na vida real, religioso e tal, com suas infinitas idiossincrasias. Um escritor absurdamente culto, conhecia a fundo várias linguas, tinha uma amplidão de leitura do mesmo nível que gente como Borges e Bellow… e nunca deu rédeas para a razão exagerada ou para o culto ao cientificismo. Precisamos demais de 10% do Rosa na literatura nacional. Rosa para abolir o adolescentismo e o infantilismo politicamente correto das letras nacionais.

            (Acabo de comprar Sagarana na livraria local.)

Deixe uma resposta