Poucos notaram a dança pataxó que os alemães fizeram em campo.
É que a casa da Alemanha nesta Copa do Mundo foi Santa Cruz Cabrália e lá, no sul da Bahia, os alemães conheceram um pouco dos índios.
“Reunimos os grupos indígenas em um círculo. Acendemos os cachimbos e tocamos os maracás. Aí, em nossa língua, fazemos os nossos pedidos e orações. E os pedidos dessa vez foram para que os alemães vençam”, revelou o cacique. Durante a coletiva, o próprio cacique fez esse pedido a Thomas Müller e a Philipp Lahm. “Primeiro falei que eles exageraram demais contra o Brasil e que 2 x 0 tava bom. Depois, pedi que eles não deixassem a Argentina ganhar”.
Klose celebrou seus 36 anos de vida dançando com os índios, no primeiro contato alemão com a tribo local. De lá para cá, o contato ficou cada vez mais próximo, até a despedida, na última sexta-feira.
Estranho. Eles respeitam os índios.



Sapatearam na nossa cara a indiferença do brasileiro aos povos indígenas
É, na hora eu notei isso, mas acho que foi pouco (ou não foi) comentado pelos narradores da tv…
A Dilma ainda estava no estádio quando isso aconteceu? Se não estava, espero que tenha visto pela TV ou por jornais, pra ver se ela e seu governo se comovem um pouco com a situação dos índios, fazendo valer as demarcações e demais direitos indígenas.
Torci pela Alemanha. Não só porque é o país em que vivo, mas sobretudo pela disciplina, pela organização e pela generosidade apresentadas ao longo do torneio. Demonstraram competência e civilidade dentro e fora de campo. Foram campeões com méritos.
Agora, ter visto a cara de bunda azeda da Dilma em função da vitória alemã me causou até vergonha. Nunca vi tamanha falta de esportividade e elegância. Até o Lula, por quem não nutro a menor simpatia, teria feito um papel muito mais digno.
Meu comentário possui um viés diferente dos publicados , pois coisas associadas à Copa estão a acontecer… E ando preocupado… Creio que até demais… Deveria é tocar a minha vidinha e deixar pra lá… Mas não consigo.
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Perder ou ganhar uma competição são partes da disputa esportiva. Por outro lado, o sucesso (ou o insucesso) de gestão associado à competição cabe a quem a organizou. Misturar o resultado esportivo – ou seja, o campeão do torneio – com o resultado associado à gestão da competição, sem dúvida é impreciso; pois se o Brasil fosse o campeão, mas o evento um desastre de gestão, a Copa teria sido não exitosa, a não ser é claro no viés de politiqueiros oportunistas da situação (do PT, inclusive), e neste caso a oposição teria todo o direito de fazer críticas ao evento. Assim – diante do acontecido, quer dizer, a Alemanha ter conquistado o campeonato e, simultaneamente, a Copa o reconhecimento mundial – querer, agora, desqualificar o sucesso do governo Dilma associado à gestão da Copa é, no mínimo, de má-fé política. A CBF foi a CBF. A Copa foi a Copa. Simples assim.