Ser saudável nem sempre resulta em boa aparência

Na verdade, às vezes dá muito errado! As latinhas de Gillian McKeith e de Nigella Lawson — OK, admitamos que Nigella nasceu com mais sorte — , ambas de 51 anos, apresentam estados muito diferentes de conservação… McKeith é aquela apresentadora que cheira o cocô de gente gorda na TV inglesa. Ela se compraz em fazer sofrer as pessoas cuja vida examina. Por exemplo, bota sobre uma mesa tudo o que um gordão vai comer num mês e berra com o coitado. É uma sádica, atitude que faz muito sucesso na TV inglesa, onde pessoas comuns aparecem nos programas para serem corrigidas e humilhadas (Super Nanny e mais uns três ou quatro que não vou lembrar agora, mas que passam ad nauseam no canal pago GNT). O sadismo lhe fez mal, nossa.

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Porque hoje é sábado… terceirizamos com a Caminhante

Algumas mulheres ultrapassam o status de mulher bonita e se tornam ícones, divas, unanimidades. É só clicar no PHES antigos para ter uma boa amostra.

Não é desse tipo de mulher que eu quero falar, até porque não gosto delas. Não gosto da maneira como elas são onipresentes, como os homens estão dispostos a nos ignorar por simples imagens delas e principalmente pelo ideal inatingível que elas representam.

Sim, nós mulheres comuns temos uma antipatia natural por essas mulheres ícones. Não é difícil perceber; ficamos enlouquecidas quando nosso homem elogia demais uma famosa. Por isso o impulso quase irresistível de desmerecê-las, de insistir que só há vulgaridade onde vocês enxergam beleza.

Mas é claro que não somos imunes a elas. Nós a detestamos tanto quanto queremos ser iguais, queremos receber o mesmo tipo de atenção. Como lidamos com isso é uma questão essencial.

O tempo modifica o corpo – e a cabeça, e os sentimentos,e a alma – das mulheres, mas isso não quer dizer que a vontade de ser desejada envelheça.

Essa vontade está presente em todas as mulheres, por debaixo de nossas roupas, ardendo na pele mesmo das inteligentes e críticas.

Cada vez que uma mulher faz uma plástica para tentar se parecer com alguém, é esse tipo de olhar que ela busca. Mas a satisfação individual tem um preço: torna a humanidade mais uniforme. E – justamente por isso – menos bela.

Teremos menos uma mulher que mostrará ao mundo com uma beleza menos óbvia, mas nem por isso menos interessante,

Menos uma mulher que nos desagradará à primeira vista, e nos obrigará a descobrir porque não conseguimos parar de olhar para ela,

Menos uma mulher que nos fará menos arrogantes, menos perfeccionistas.

Perderemos diferenças, perderemos várias formas possíveis.

Em resumo, o mundo terá uma mulher a menos a dizer: Olhe para MIM.

Variedade e beleza andam juntas; se mulheres não podem ser belas de infinitas maneiras, a culpa é de quem olha.

Texto e escolha de fotos: Caminhante

Porque hoje é sábado, Nigella Lawson

Como disse aqui o Branco Leone, Nigella Lawson já tem bem mais de …

… 40 anos, pesa mais de 70 quilos e a bunda e os peitos têm mais de 1 metro…

… de diâmetro. Mas, pô, ela é linda, inteligente e ainda por cima sabe cozinhar.

Cá entre nós, acho ela meio porquinha na cozinha, mas admito …

… que sabe pegar o melhor e o faz com paixão…

Cheira, experimenta, saboreia, lambe os dedos…

É gulosa e, se a gente pedir você pedir direitinho, talvez ela até dê…

… para provar, sem maiores pudores vitorianos.

Porém, as Deusas da Cozinha são as mulheres mais desprotegidas.

Acumulam calorias. Deveriam, portanto, além de lavar sempre a louça, …

… dedicar-se mais a servir do que a sua própria alimentação.

Nada de ameaças, Nigella.

Melhor assim.

Acho uma brutal sacanagem dos jornais sensacionalistas …

… revelarem o que há por trás (ou na frente) dos complicados movimentos…

… de camêra a que se obriga quem produz seu prestigiado programa de receitas.

Não se mostra o que ninguém quer ver e o que deixaria …

a doce Nigella mais do que perplexa: …

… viram no que dá acordar à noite para explorar a geladeira? Pois é, é triste.