Hanne Karin Blarke Bayer nasceu na Dinamarca. Aos 17 anos, após uma última briga com sua mãe…
… fugiu para Paris. Ela descreve sua infância como uma desesperada, constante e mal sucedida …
… tentativa de ser amada. Fugiu de casa muitas vezes, até fazê-lo definitivamente.
Em Paris, não tinha dinheiro nem falava francês. Vivia nas ruas.
Então, começa o conto de fadas. Uma publicitária cruza com ela na rua e lhe pede algumas fotos. Ela conhece …
… Coco Chanel e Pierre Cardin que a tomam como modelo. Cardin lhe batiza Anna (de Hanne, seu nome)…
Karina (de carina, bonita em italiano). Então, Jean-Luc Godard a vê numa série de propagandas…
… para o sabonete Palmolive e a convida para atuar num de seus primeiros filmes: Acossado.
Ela recusa o papel, mas ele a convida novamente para o seu filme seguinte: O pequeno soldado.
Em seu segundo filme com Godard, Uma Mulher É uma Mulher, já ganha o prêmio de melhor atriz do Festival de Berlim.
Chega ao ponto de casar com Godard, faz mais uma dúzia de filmes com ele, mesmo após o fim de seu casamento.
Hoje, Anna Karina é cultuada como a mais importante atriz da nouvelle vague…
… e também símbolo de mulher elegante e talentosa. Escreveu roteiros de filmes…
… atuando dentro e fora da França, com diretores como Visconti, Rivette, Fassbinder e Cukor.
Particularmente, acho que o belíssimo rosto de Anna Karina encerra em si o próprio cinema.
O bom cinema. O realizado numa época em que nem tudo era resultado de exigências mercadológicas.
Ou, como diz minha filha, que digita este texto ditado por mim, EU A AMO!!!
Quer dizer que a chave do sucesso dela foi fugir de casa aos 17 anos?
Vou proibir minhas filhas de lerem este post. 🙂
Os pais devem estar atentos às leituras que julguem inapropriadas, Allan.
Grande abraço, rapaz!!! A Claudia está por aí, mas não passará por Piacenza.
esse foi o PHES mais puritano de todos os tempos.
(detalhe: concordo. em se tratando de Anna Karina, não é preciso ver ou saber mais nada além de seu rosto.)
é este Web site availible em inglês?
Still not.