Bolívar esteve presente nas duas Copas Libertadores da América vencidas pelo Inter, em 2006 e 2010. Até marcou o gol da vitória na virada contra o Chivas Guadalajara no primeiro jogo da final de 2010, após passe de cabeça de Índio. Esteve no Inter entre 2003 (era lateral direito) e 2006. Retornou em 2008, ficando até 2012. Creio que Abel tornou-o zagueiro lá por 2005. E Bolívar foi um grande zagueiro, um grande vencedor, mas fez duas temporadas lamentáveis em 2011 e 2012, tendo sido negociado com o Botafogo no início de 2013, onde não foi muito mais feliz, tanto que em 2014 participou do time que caiu para a segunda divisão. No Inter, conquistou tanta coisa que ninguém tinha peito de deixá-lo na reserva, apesar das más atuações.
Eu fui um dos que mais criticaram Bolívar ao final de sua segunda passagem no Inter. Mas hoje acho que a torcida colorada deve lembrar não de seus últimos tempos no Inter e sim como aquele zagueiro veloz e vigoroso que dava botes exatos e que sabia sair jogando. Por muito tempo foi capitão do nosso time.
Hoje, Bolívar reaparecerá no Beira-Rio jogando pelo Novo Hamburgo. Tem 34 anos, uma de enorme saldo positivo e a vida certamente feita. Não estarei no estádio às 17h. Espero que a torcida colorada o aplauda muito. Chega de queimar ídolos.