Lembrando Santiago Ortiz Monsalve
Eu não conhecia o walking football. Quem primeiro conversou a respeito comigo — pois o praticava no País de Gales — foi o Santiago citado acima. Ele, apesar de jovem, jogava o walking football com pessoas idosas em Swansea e dizia que era complicado porque em hipótese alguma podia-se correr atrás da bola. Só se pode caminhar, sempre com um pé no chão, como a marcha atlética das Olimpíadas, por exemplo. Como driblar, como evitar que a bola nos fuja? Como se calcula o chamado ponto futuro? Como se bate uma falta?
Bem, nunca joguei, mas o walking deve ser ótimo. Imagine seguir jogando futebol, mesmo depois dos 60 anos? Imagine um futebol inclusivo e preparado para ter menor impacto físico e que ao mesmo tempo favorece uma longevidade ativa?
O esporte pode ser praticado tanto em ambientes internos quanto externos e existem milhares de times em todo o Reino Unido, com jogadores com mais de 50, 60 e 70 anos. O esporte também se tornou popular entre mulheres.
Embora baseado no futebol, o walking tem cerca de 50 diferenças em relação ao futebol padrão. Por exemplo, se um jogador corre, é marcado um tiro livre para o adversário. Essa restrição, juntamente com a proibição de carrinhos, tem como objetivo evitar lesões e facilitar a prática do esporte por aqueles que são fisicamente desfavorecidos. O jogo era originalmente jogado sem goleiros — embora haja variações — e a bola nunca deve ser chutada acima da altura da cabeça. Diferentes bolas são usadas nas variações indoor e outdoor do esporte. E o tamanho do campo pode variar para se adequar a diferentes locais.
E mais não sei, mas gostaria de tentar.