Dia desses, eu e a Elena Romanov estávamos passeando tranquilamente trá-lá-lá pelo bairro Menino Deus, quando vimos um cara atravessando a rua em nossa direção.
Era curioso, ele estava com uma faca na mão, mas não me pareceu ameaçador. Tenho fé na humanidade, acho que quase todo mundo é benigno. Já a Elena apertou meu braço, sinal que identifiquei como “estamos correndo grande perigo, Milton, dá um jeito, pelamor de Deus”.
Aceleramos o passo e vimos o sujeito diminuir a velocidade, escondendo-se atrás de um arbusto. Ele nos olhava, notou que a gente estava desconfiado.
Então, ergueu a faca e cortou um galhinho, gritando para nós:
— É boldo!
PQP, que cag@ço!