Conforme estava marcado, saiu dia 4 o resultado da Justiça argentina:
El tribunal condenó a Osvaldo Rivas a 8 años de prisión, a María Cristina Gómez a 7 años de prisión y al Ex militar José Berthier a 10 años de prisión. A los tres se los responsabiliza del ocultamiento y apropiación de María Eugenia Sampallo Barragán, pero a los dos últimos se los absolvió del cargo de falsificación de documento público; sólo Rivas quedó condenado por esos cargos.
El próximo viernes se leerán los fundamentos de la condena, donde podremos comprender la desición del tribunal que, condenó a 10 años al entregador, y dio a los apropiadores una pena menor que la que se conoció en el último juicio de estas características, donde los apropiadores de Claudia Victoria Poblete recibiron: uno 8 años, y otro casi 8 años de prisión.
(Retirado daqui, com correções)
María Eugenia soube, após exame de DNA realizado em 2001, quando foi localizada pelas Avós da Praça de Maio, que era filha de Mirta Barragán e Leonardo Sampallo, seqüestrados em dezembro de 1977 pela ditadura argentina. Mirta foi seqüestrada grávida e, no mês de fevereiro do ano seguinte, deu à luz na prisão. Em maio do mesmo ano, a menina foi entregue por Berthier ao casal que a criaria. Já os pais biológicos estão desaparecidos até hoje.
“Eles não são meus pais. São meus seqüestradores. Não tenho nenhum tipo de ligação emocional com eles”, disse Sampallo. “Estes são meus pais”, completou, emocionada, segurando uma foto dos desaparecidos.
Ela declarou-se satisfeita com a decisão, mas decepcionada com o tempo de detenção. Seu advogado pensa em recorrer, intenção não confirmada por María Eugenia Sampallo Barragán.
P.S.- Se você nem imagina a que fato refere-se este post, leia aqui.
“Conforme estava marcado” — não teve manobra obscura, não teve liminar, não teve reinterpretação da letra, não teve nada que impedisse a justiça argentina de condenar um crime da ditadura. Que inveja de nuestros hermanos. Que inveja. Aqui os milicos se aposentaram tranquilamente, viraram colunistas e consultores. Ô acordo bem burro que foi a nossa Anistia.
É verdade, é verdade…
Maravilha!!!!
María Eugenia é uma guerreira,
um exemplo para todos nós.
Obrigada pelo post
João Barreto, o Movimento Nacional de Direitos Humanos está lançando uma campanha sobre Memória e Verdade. O objetivo é informar e investigar sobre toda e qualquer atividade realizada na ditadura militar. Tomara que a campanha diga explicitamente os nomes e atividades dos repressores envolvidos, aqueles que apoiaram direta ou indiretamente esse sistema nefasto, principalmente o pessoal que hoje ocupa cargos públicos, que tem imunidade e passeiam pelas ruas alegremente. Creio que a partir daí simj, a justiça se encarregará de julgá-los e a sociedade também.
GUERREIRA