Carta aberta ao judoca português Pedro Dias

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Sabemos, Pedro, que tu tinhas uma questão pendente com o João Derly. E que questão! O povo brasileiro tomou conhecimento anteontem que, no ano passado, enquanto tu fazias compras no centro de São Paulo com a mãe de João Derly, ele se divertia no hotel com tua namorada brasileira. Sim, é um fato triste na vida de qualquer homem. Por este motivo, o fato de o teres vencido e eliminado das Olimpíadas de Pequim te deu um prazer e um gosto todo especial.

Porém, amigo Pedro, ouça o que tenho a te dizer. Essas coisas não se contam publicamente. Todo o Brasil está agora se divertindo com o português trouxa e, depois da informação, tua grande vitória tornou-se apenas uma vingancinha de corno. Tsc, tsc, tsc. Por favor, tenha um pouco mais de dignidade, Pedro. Tu fizeste bem a primeira parte: foste lá e eliminaste o João do torneio que ele mais desejava vencer. Pedro, tu tiraste a medalha do gajo que é bicampeão mundial! Ali, no tatame, realizaste tua vingança. Esta, para ser digna, deveria ser silenciosa e finalizada somente por um leve sorriso. E fim. É assim que se faz. No máximo, deverias ter dito ao João, privadamente:

– A vingança é um prato que se come frio.

Isto seria perfeito. Mas não. Resolveste humilhar publicamente João Derly. Erraste. Todo o país está rindo da esperteza do gaúcho que comia tua namorada enquanto fazia comprinhas com, com… logo com a mãe de teu mau amigo! Posso imaginar a cena.

– Pedro, não querias fazer compras em São Paulo?
– Sim, umas poucas coisinhash de que pr`ciso.
– Olha, minha mãe pode te acompanhar. E… Quanto à X, deixa ela dormindo.
– Ah, Derly, muito t` agr`deço. Mas não extarei atr`apalhando a sinhora tua máe?
– Não, que idéia! Darás um prazer a ela. Ela já adora fazer compras. Imagina então com um cara bonito como tu…

Tudo bem, Pedro, foi uma traição. Mas acho que quando a gente é traído, deve resolver a coisa internamente, não nos jornais. Esta tua declaração…

– Tinha uma questão pendente com ele. Já fomos amigos, mas agora somos só conhecidos. Se é uma questão de saias? Pode dizer-se que sim, mas o assunto ficou hoje tratado.

… foi de total infelicidade. Ficaste tão encantado (e burro) que não apenas reduziste tua grande vitória como tomaste um pau na rodada seguinte e também ficaste fora das Olimpíadas. Enquanto isso, João dizia-se inocente, que era invenção e que gostaria de conversar contigo a respeito. Pedro, ele voltou a ficar em vantagem. Nota zero para ti. Invalidaste tua desforra.

Aprenda a ficar calado e a não aceitar convites para sair com a mãe do amigo, gajo. Só se for para dar uns amassos na véia.

Grande abraço.

De bandana, Pedro Dias esconde seus ornamentos enquanto acaba com Derly.

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17 comments / Add your comment below

  1. Milton,
    beleza?
    Desculpe-me entrar em sua casa assim, mas é que me mudei para aqui perto e, enfim…
    O seguinte é este. Sempre achei que esta chibança de Olimpíadas é igual a doce: só quem aprecia é mulher, formiga e viado.

    Mas, agora saí de meus cuidados para acompanhar os tais jogos por causa deste episódio. E em verdade vos digo: o único que colocou em prática o verdadeiro espírito olímpico foi João Derly.
    Depois de botar uma ponta no portuga ele entregou a luta para compensar. Um gentleman.

    Abraços.

  2. Claro, Luís. Se ele fazia questão de posar de corno, teria que dizer que comeu a mãe do Derly. Mas já imaginaste o que seria a próxima luta?????

  3. Rapaz, quando vi que botaram a genitora na história, lembrei-me logo daquele filme de Alfredo Cuarón, com a diliça da Maribel Verdú. Conhece?
    A película, Milton, a película.

  4. E a mulher do Derly e’ linda tambem, nao e’?

    Bem, tanto o lutador brasileiro quanto a mae negam a versao do portugues, entao estou achando que alem de possivel corno, ele e’ mentiroso, deselegante e fofoqueiro. Nao deve bater muito bem da bola.

  5. Olá, Milton, tudo numa nice com você?

    Quer-me parecer que o Pedro pode ter falado quando devia estar calado – ainda que o que ele disse foi… nada! – mas que você, Milton, fala ainda mais e sem tento nenhum, lá isso… Pois…

    Sabe o que significa a frase “ver o argueiro no olho do vizinho, mas não a trave no olho próprio”? Parece que é isso que acontece consigo, rapaiiiz.

    Já agora, explique aí, se é que tem explicação capaiiiz:

    O Pedro limitou-se, como V. transcreve, a dizer:

    “”” – Tinha uma questão pendente com ele. Já fomos amigos, mas agora somos só conhecidos. Se é uma questão de saias? Pode dizer-se que sim, mas o assunto ficou hoje tratado. “””

    Apenas isto!

    Pois veja lá, ó Milton, por esta coisa tão chocante (?!), gastou você, meu chapa, 9-parágrafos-9 !!!

    Parece ser a si que algo dói realmente. A sério. Muito mais do que ao Pedro. Que será? Que apêndice?

    E, já agora e ainda mal que lhe pergunte: quando estava a esrever aquele chorrilho de patetices, onde estava sua namorada? Sabe? Mas sabe mesmo? Caspité!!!

    É. A gente nunca deve cuspir para o ar, n’é? Pode apanhar com o cuspo de volta na cara, tipo boomerangue. Porreta, hein?!

    :-)))))))

    Abraço… e oxalá ela – a sua – tenha estado bem sossegada. Eu tenho a certeza de que esteve, porque ela certamente não tem a culpa do namorado que arranjou.

    Mas deixe isso p’rá lá, viu? Qu’importa mais um menos um? Nunca ouviu dizer que homem sem cornos é como jardim sem flores? Então? Não me diga que quer sem um jardim murcho.

    :-))))))

    Ruvasa

  6. Mas que tem a ver uma coisa com outra?
    Algum repórter idiota faz uma pergunta dessas e um sujeito mais idiota ainda faz uma carta aberta dessas.
    Penso que esse tipo de carta aberta é coisa de fofoqueiros.
    Era uma questão pessoal e ele se vingou pessoalmente. Ferindo seu desafeto onde ele mais sentia.
    Os fofoqueiros desocupados de plantão que resolveram fazer estardalhaço.

    Sr. Milton. Ocupe-se de coisas mais produtivas.
    Em tempo.
    Não sou Portugues.

  7. Bom e a saga de Pedro Dias o Corno não acaba aqui, essa historia também envolve outra brasileira Rsrs, que vive com ele em portugal.
    Ouvi dizer que enquanto o Corno Dias estava em Pequim sua namorada estava em uma praia nos arredores de Oeiras com o ex marido, e por vingança Corno Dias passou a ameaçar o ex com mensagens para o celular. Vira Homem Pedro Dias, homem que é homem não ameaça.
    Mas o mais engraçado foi que o resultado dessa ameaças de Corno Dias, foi viajar para o Brasil de Ferias o olho roxo e supercílio aberto, uma lembrança do ex. Rsrsrsr

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