Não pensem que sou a favor de Lula e Dilma fazerem visitinhas ao Papa da hora. Aliás, o problema de Lula é a carolice, que mantém ao menos da boca pra fora e em acordinhos com Vaticano. É de última categoria.
Abaixo, dois apertos de mão que poderiam ter sido evitados.
O problema maior do Lula vem de sua formação política, dentro do sindicato, qual seja, a disposição para compor, acomodar, que se tem por virtudes de conciliador, mas na maioria das vezes revela mais forte e claramente um grau insuportável de oportunismo político, de arrivismo voltado para a manutenção de sua própria posição no desconcerto geral das coisas. Isso é um incômodo constante quando você tem, por realpoliticismo, defender o governo dos ataques ensandecidos daqueles que insistem em esquecer os males muito mais profundos que são de causa, efeito e responsabilidade de nossas zelites canalhas, que tem na exploração do alheio o único trabalho indigno de nota. Apertar a mão do Papa, nisso tudo, não é nada, mas sim apertar a mão do Sarney, e defendê-lo através de atos e palavras. Nem a atual presidenta, agnóstica que seja, se dispõe a confrontos com religiosos de qualquer desorientação e matiz sangrenta. Nisso, espero que ela traia minha desconfiança.
Goethe também falou em afinidades eletivas? Só conhecia afinidades eletivas weberianas.
Acho que Goethe é o inventor do termo, não? O romance é de 1809.
http://www.casadobruxo.com.br/poesia/j/jgoethe10.htm
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?isbn=9788574921747&sid=16425520111102863756362718
Weber deve ter se inspirado no nome, então.
http://edsongil.wordpress.com/2009/05/27/2602/