A Pior das Notícias

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Publicado em 14 de janeiro de 2007

Amigos.

Através de um post e de um e-mail de Paulo José Miranda – seu grande amigo, com o qual ela conversava todos os dias e que abandonou a blogosfera para estar mais tempo com – ela, fiquei sabendo que nossa queridíssima amiga Meg, a Maria Elisa Guimarães do blog Sub Rosa, deixou-nos esta noite após uma hospitalização de vários meses. É uma notícia inacreditável, da qual ainda não consigo ou desejo me convencer totalmente.

A última vez que ela me escreveu, em 30 de dezembro, foi da forma mais alegre possível:

Querido.

Teus bombons – DE CASTANHA, Mirto – estão lá em Belém, esperando que te mandem. Beijos, beijos. E escrevi em comentário de blog que sou igualzinha a ti. Não curto Natal e fico assanhada no Ano Novo.

QUE SEJA O MELHOR DE TODOS até o fim e dê lugar a outro mais e mais feliz, quando a Claudia e tu engravidarão e o filhote sairá. Eu mando esses desejos de fada.

Meguita
beijos

Estou inconsolável.

O Paulo – certamente o melhor, o mais leal, sábio e compreensivo dos amigos dos últimos dias da Meg (*) – pede para avisar:

Milton.
Às 14h00m e às 20h00m, no Brasil,
vai haver duas missas em intenção da Meg.
Se puderes partilha uns momentos conosco.
Ela vai gostar.

abraços
Paulo José Miranda

Gostaria de convidar os muitos amigos da Meg para uma postagem coletiva no próximo dia 23. O assunto pode ser a própria Meg ou algo de que ela gostasse. Faço um pedido aos que postarem: deixem um comentário no Sub Rosa a fim de que possamos encontrar todos os posts.

Chega, não consigo escrever mais.

(*) A Internet, que nos faz estar tão perto e tão longe do cotidiano das pessoas, a ponto de ignorarmos seus reais vínculos, deixa margem a que o Paulo José Miranda me corrija:

Mas a Meg não era só minha amiga.
Era minha mulher.
É minha mulher.

Comentários:

Conheci a Meg há uns 5 anos atrás. Criei um blog, quando ela fechou o Subrosa, em 2003, chamado VoltaMeg que circulou até 2005. Sentirei muitas saudades da minha doce Meg. Abraços
Alvaro

Ola, Milton, parece nunca tive oportunidade de conversasr com voce. Terei tido? Meu nome eh Tereza Quetzal e sou da familia da Meg (sabendo da velha blague:cunhando nao eh parente, inda menos ex-cunhado) Queria escrever em todos os blogs cujos donos escreveram para ela, e ainda até hoje têm uma palavra de apoio. De imenso carinho. Claro que fico atónita diante de pessoas, cuja reação foi realmente a que ela imginava rs.. Mas ela não se arrepende. Au contrário. Creio que vc sabe que ela era sua admiradora numero 1 e o pacote inclui blog e escritor do blog. Sem esquecer que ela sempre achou vc bamba (BAMBA) como escritor. Repito two times para não condundir.lol E third of all, ela acha um trabalho nunca visto antes e que eh esse: É você tambem responsável por difusao incrivel um tabalho onde poe grande parte da sua inteligencia, alma e coracao nas músicas eruditas, uma verdadeira Educacao Musical. Nao, ela diria melhor, se eu puder escrevo um email para voce. Methinks, just me, que Meg sempre esteve certa em relacao a vc e não sei se mortos veem, mas diremos para ela: Olhe, tudo o que Milton deseja, e mais tudo que vc deseja pro Milton vieram (come true)realidade total. Ela jamais fez mal para alguém, ao contrário dizia: “Hoje fazer o bem a alguém é fazer mal, ele nunca esquecera quando estiver em cima que ja precisou de vc..” lol. Só entrava em lugares livres para ela assim como seu (your) coracao. Não imagina o quanto riram ela e o Paulo, e eu depois, quando vc a chamou de ASSANHADA. Eu tambem. PS agora ou amanha tenho que ir a Li Stoducto (uma das mulheres mais belas do Rio de Janeiro, assim disse)

Tereza Quetzal

Fiquei arrasada, Milton… Acabei de saber.

Alma

DO OUTRO LADO DO RIO by Ramiro Conceição À memória da Meg Talvez do outro lado rio, o dia esteja alegre! e assim compense a tristeza de cá… Talvez do outro lado, apareça a lucidez que lave e leve bravamente a insensatez da dor deixada pelo Amor que precisou partir ao outro lado… Talvez, Lá, comece tudo novamente pra voltar pra Cá. Talvez tudo tenha somente um lado e, assim, MORTOS E VIVOS façam parte dum Universo sem lados! Talvez, Lá, a morte seja a vida… E, Cá, a nossa vida seja, Lá, batizada de morte… Quem realmente sabe sobre a imensidão entre Lá e Cá? É, sempre efêmeros estagiários, sempre aprendizes de Lá e Cá, sempre laicos da existência seremos! É muito interessante, pois quando chegamos Cá ou Lá: pousamos sempre — calados! Cá: um tapinha… nos faz gritar e chorar! Mas, e lá? Talvez um tapinha na alma… nos faça voar! Mas pra onde? Para as plagas primaveris dos querubins benditos ou para àquelas outonais dos tempos das colheitas dos frutos apodrecidos? Quem realmente sabe o que acontece entre Lá e Cá? Humanidade, Humanidade, Humildade! Tanto Lá quanto Cá — somos laicos! Tanto Cá quanto Lá — “nascemos” calados!

Ramiro Conceição

Conheci a Meg através da lista das Artémis e logo me apercebi da paixão dela por Portugal onde viveu e entusiasmada que era por poesia e sentimentos nobres ligou daí para mim uma noite. Não esqueço a sua voz. A Meg era uma referência de qualidade na Blogiosfera e um enorme coração…Uma ponte de afabilidade entre as pessoas… Ela será sempre a SUBROSA… rosa leonor

rosa leonor

Bela a frase da Magaly. Lembremos da Meg, sempre com carinho, admiração e amor, pelo tempo que ainda temos pela frente…

Inagaki

De novo, eu nos teus comentários, Milton. Sorry! Mas é que o comentário repetido sem intenção pela Magaly, acabou ficando bonito. É como uma prece. Beijos.

Ane Aguirre

Milton Houve um erro de colagem em meu comentário. Fiz pelo teclado e ele repetiu umas 12 vezes o mesmo trecho. Desculpe-me , não queria enfear seu sistema de comentário. Estou nervosa Não quero vezes, Faça-me o favor de remover as repetições ou removê=lo odo assim como este

Magaly

Mílton, demo-nos as mãos e as ergamos em homenagem a essa companheira sem igual por todas as suas qualidades e virtudes e vibremos por ela pelo tempo que temos pela frente.Mílton, demo-nos as mãos e as ergamos em homenagem a essa companheira sem igual por todas as suas qualidades e virtudes e vibremos por ela pelo tempo que temos pela frente.Mílton, demo-nos as mãos e as ergamos em homenagem a essa companheira sem igual por todas as suas qualidades e virtudes e vibremos por ela pelo tempo que temos pela frente.Mílton, demo-nos as mãos e as ergamos em homenagem a essa companheira sem igual por todas as suas qualidades e virtudes e vibremos por ela pelo tempo que temos pela frente.Mílton, demo-nos as mãos e as ergamos em homenagem a essa companheira sem igual por todas as suas qualidades e virtudes e vibremos por ela pelo tempo que temos pela frente.Mílton, demo-nos as mãos e as ergamos em homenagem a essa companheira sem igual por todas as suas qualidades e virtudes e vibremos por ela pelo tempo que temos pela frente.Mílton, demo-nos as mãos e as ergamos em homenagem a essa companheira sem igual por todas as suas qualidades e virtudes e vibremos por ela pelo tempo que temos pela frente.Mílton, demo-nos as mãos e as ergamos em homenagem a essa companheira sem igual por todas as suas qualidades e virtudes e vibremos por ela pelo tempo que temos pela frente.Mílton, demo-nos as mãos e as ergamos em homenagem a essa companheira sem igual por todas as suas qualidades e virtudes e vibremos por ela pelo tempo que temos pela frente.Mílton, demo-nos as mãos e as ergamos em homenagem a essa companheira sem igual por todas as suas qualidades e virtudes e vibremos por ela pelo tempo que temos pela frente.Mílton, demo-nos as mãos e as ergamos em homenagem a essa companheira sem igual por todas as suas qualidades e virtudes e vibremos por ela pelo tempo que temos pela frente.Mílton, demo-nos as mãos e as ergamos em homenagem a essa companheira sem igual por todas as suas qualidades e virtudes e vibremos por ela pelo tempo que temos pela frente.

Magaly

Meg Hiper-Rosa. Saudades.

gugala

Eu talvez tenha sido eu o ultimo amigão que a ,já querida Meg, fez ha poucos dias!Vou contar tudo no meu BLOG. Farei hoje uma homenagem e dia 23 com certeza outra!Estou sem palavras e chocado!

Eduardo

Infelizmente não tive tempo de conhecê-la. mas vejo que era uma alma iluminada, generosa em compartilhar o que sabia com todo mundo. vai fazer falta.

Serbon

Puxa, Milton… Tudo é tão delicado nesses momentos, mas sou obrigada a concordar com o Sergio. Desculpe-me. Talvez eu mesma não tenha entendido. Eu queria escrever algo sobre Meg e tenho medo da minha sinceridade. Às vezes, falar demais é bobagem. Falo demais agora. Beijo. Fica bem.

Ane Aguirre

Estava acompanhando em silêncio respeitoso a notícia da mudança de plano da Meg, sabidamente uma pessoa querida por muitos. Eu costumava discordar de muita coisa que ela dizia e tivemos ótimas discussões. Eu ria muito ao implicar com ela e durante bom tempo, trocamos vários e-mails onde ela tentava explicar seus pontos de vista. Mulher inteligente, amável e culta, certamente continuará mandando suas dicas, onde quer que esteja. Interrompi meu silêncio em função desse comentário do Ramiro, que aparentemente não entendeu o que aconteceu. Se fosse no meu blog, eu deletava. “For God’s sake!” Forte abraço.

Sergio Fonseca

Nossa, que tristeza. Obrigada pelo post. Eu não sabia de nada. Que a meg fique em paz.

Maria Fabriani

Milton, conheci a Meg há pouco tempo. Ela ia ao Bala de vez em quando e era sempre muito simpática. Eu soube através do Aomirante. Chocado é pouco para o que estou sentindo. Vou deixar um comentário lá abração

JULIO CESAR CORRÊA

Ah Milton… saudasdes da nossa amiga, de conversar com ela por telefone, por seu carinho, cuidado e brilho…. claro, vou homenageá-la dia 23, claro… beijo, querido

Quel

Que triste.

hermenauta

Será um de meus maiores arrependimentos da vida não me haver movido a tempo de conhecê-la em pessoa, ou “in natura” como lembro que disse a ela no primeiro e-mail que trocamos, já tentando driblar as barreiras de distância que a internet apenas muito ilusoriamente faz que dribla. Não só a voz nos trai, a nossa própria palermice o faz de modo ainda bem mais incisivo e dolorido…

[Anonymous]

Acabei de saber, Milton… Todos os que sabíamos da situação dela estávamos ciente de que poderia acontecer a qualquer hora. E isso todavia não significa o menor alívio ou consolo. Acho que só nos resta permanecer “remetidos à nossa própria sombra”, para citar o último post-homenagem do Paulo em “A voz que nos trai”. E até quando não sei.

Luigi

Recebi dois emails da Meg, datados de sábado, às 20h, um com “Take de walk on the wild side” (do Lou Reed que ela ama) e outro com “The passanger” (com o Bowie, sua outra paixão) – que abri e estava ouvindo agora quando entro no blog do Cals e soube. E agora? me fugiu o chão

claudio boczon

Algo que ela gostasse? O verbo, amor dela, amor nosso. Abre para tudo. Preito, sim, sem espartilho. Dia 23.

João Sedas Nunes

Caro Milton Deus-do-céu! Não quero acreditar em uma notícia dessas. Meg era queridíssima amiga. Foi em Belém, Milton? Ontem à noite? Que triste notícia, meu amigo. Vou colocar uma nota no blog do Globo. Abs Gravatá

Luiz Gravatá

Estou chocada e sinto muito. Mesmo.

Silvia Chueire

Oi, Milton, estou desolado! Nunca conheci a Meg pessoalmente, mas era como se a conhecesse. Sempre tivemos corpondências, via blogues ou e-mails, dos mais afetuosos. Pra mim, uma grande amiga, muito mais do que virtual. Fiquei “chapado” com essa notícia, sobretudo pela coragem e ânimo da Meguita, que sempre soube suportar sua doença de forma elevada. De tal forma que nunca a imaginei em alguma situação mais dolorosa. Dificil, dificilimo, escrever esse comentário! Muita tristeza! Abraço, desconsolado, amigo! fernando cals

fernando cals

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