Na época em que existia Fórmula 1…

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… eu, sempre do contra, torcia para Piquet, não para Senna. Desejar a vitória de Senna era como torcer pelo politicamente correto. Lembro que adorei ver ao vivo isso aqui. Não lembro da reação de Galvão Bueno, mas deve ter sido muito divertida, pois ele dizia que neste autódromo era impossível ultrapassar.

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14 comments / Add your comment below

  1. Nasci em 1990, nunca vi Piquet. Lembro do dia da morte do Senna (o churrasco em família, a batida, a cabeça do Senna balançando como se fosse de borracha, o desespero da transmissão, meu tio desligando a TV e mandando eu sair da sala…acho que é a minha lembrança mais antiga) e gosto dos dois e ainda do Emmo. Acho “engraçada” a briga das Viúvas Sennistas e dos Piquetistas. Briga que ninguém ganha…

    Mas se eu pudesse ser um deles, seria o Senna. Foda-se que o Nelson sabia tudo de mecânica, que era fanfarrão, que era politicamente incorreto, que era o ‘mais completo’: pra mim, o Senna é era mais obcecado, quase (quase?) psicopata na hora de correr. Fazia merda, consertava acelerando. Pena que depois ficava difícil de fazer curva, né…

      1. Ele era assim obcecado mesmo…talvez tivesse netuno em escorpião 🙂

        Pois é, discordamos sobre os pilotos, sobre política/economia (sou um liberalzinho de merda;tu já és um esquerdinha de merda), mas ao menos concordamos que o gremio é um timinho de merda!

  2. Sensacional!
    NP foi o sem-caráter heróico do esporte brasileiro.
    Não merece o filho que teve.
    Ultrapassagem igual a essa, só com o meu KG vermelho, na chuva, sem limpador e infelizmente sem videotape!

  3. Só um comentário: vocês têm certeza de que Senna era o mais obcecado? Porque insistir numa ultrapassagem dessas não é o tipo de coisa que, por exemplo, um Prost faria.

    De qualquer forma são dois tricampeões — embora Senna só fosse campeão com os melhores carros do ano, ao contrário de um Piquet que foi campeão com um Brabham. Dois gandes pilotos, mas o Senna era, acima de tudo, um viadinho chato.

    Obviamente, creio que o Milton não precisa perguntar de quem eu gostava mais. 🙂

  4. Nelson Piquet, este o maior de todos, deu uma “bangornada” naquele mesmo autódromo que o Senna morreu, acho que depois do Piquet foi o Berger que deu outra…
    Mas o Piquet mesmo após a batida foi campeão mundial naquele mesmo ano.Sempre foi arrojado, rápido e só uma estorinha dos pneus aquecidos, não lembro qual categoria, mas ele enrolava cobertores no pneus p/ aquece-los…
    O resto é mídia da Globo( da 6ª marcha é fabulosa, acho que deve ser como ganhar uma corrida no jockei correndo com um pônei), e ser campeão mundial e não dar entrevista para a Globo como um bonequinho, somente Nelson Piquet Soto Maior.

  5. Na verdade, eu torcia por Senna não porque era politicamente correto – sou até anti-Globo – mas porque Senna era genial, como piloto. A meu ver, na Fórmula 1, o maior de todos os tempos. Aliás, não somente prá mim, mas prá muita gente. Até os pilotos da categoria, em enquete recente, o elegeram o maior de todos.

  6. Piquet, além de um extraordinário piloto, era um “acertador de carro” inigualável. Mas Senna, como piloto, era extra-série, mesmo com carros ruins, sim, como a Toleman e, depois, a Lotus. Na há pista melhor prá se testar a habilidade e a genialidade de um piloto do que a molhada, com chuva caindo. E Senna, nessas condições, mostrou porque foi o maior de todos. Não havia pista molhada prá ele! Tem piloto “genial” que morre de medo de chuva.

  7. Desculpem-me, mas acho o Ayrton Senna da Silva – notem que até o nome é bem brasileiro – um legítimo representante daquilo que desejo no povo brasileiro: raça, obcessão (sim!) pelo que se quer conseguir, cabeça erguida, não se curvando prá manobras e imposições duvidosas de chefes e técnicos da equipe, não aceitando nunca ser segundo piloto, não fazendo concessões na corrida (de ceder a posição prá colega da equipe), brigando pela vitória e o título, mesmo contra o companheiro da equipe; em suma, honestidade, profissionalismo, alta autoestima e … talento, um extraordinário talento.
    Em verdade, a única coisa que lamento é relativamente ao homem Ayrton Senna da Silva: pô, dentre tantas a escolher, logo Adriane Galisteu?!!! Fala sério, Ayrton!!!!!!!!!!!!!

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