Sou inteiramente a favor de tirar sarro de gremistas e vice-versa, claro. Talvez a maioria de meus amigos seja gremista. Fizeram, coitados, esta triste opção numa idade em que não tinham discernimento… Mas anteontem, o novo presidente do Grêmio apequenou-se de forma muito severa ao fazer um discurso de posse onde falava mais de nós do que da instituição que estava assumindo. E não foram referências elegantes como as que recebi de meus amigos, foram coisas assim: “Vamos voltar ao Mundial e goleiro algum vai debochar da gente arrastando a bunda no chão”, disse, em referência à estranha dança comemorativa do goleiro Kidiaba. Depois falou em fiasco, uma verdade que fica mal na boca de um presidente, e voltou a falar na superiodade tricolor, etc. Aqui está um pequeno resumo da coisa. Sim, pequeno resumo, porque ouvi o discurso e houve frases como “perder para um clube africano é mais vergonhoso do que um rebaixamento para Série B”… Frase pra lá de duvidosa e em mais de um sentido.
Fico tranquilo apenas por achar que isso não aconteceria no Inter. Ao menos em discurso de posse.
Ontem mesmo, Fernando Carvalho respondeu à Odone, ex-secretário especial da Copa de 2014 nomeado por Yeda, a quem dediquei o post abaixo. Odone e Yeda são semelhantes, não? Carvalho poderia ter respondido melhor, mas ficou aceitável se pensarmos na pessoa a quem era dirigido o discurso. Uma prova de que há fiascos e fiascos.
Seu Milton: há gremistas que respeitamos, apesar de serem gremistas (são os nossos amigos), e há gremistas típicos. Esse Odone é um gremista típico.
Nada pode ser mais adequado a essa raça sui generis, a dos gremistas típicos, do que o discurso desse senhor.
Sou gremista, mas detesto o Odone (tanto que gostaria de ao menos ter podido votar CONTRA ele, se o Conselho não o tivesse elegido sem deixar passar pelo crivo dos sócios). Ele deu uma de Píffero nesse discurso.
Porra, ele é presidente do GRÊMIO! Na posse, tem de falar do GRÊMIO! Que deixe o rival pra lá!
Há momentos nos quais um presidente tem de ser equilibrado e sério. A posse é uma delas, sem dúvida.
Ah, não pense que gosto daquelas provocaçõeszinhas de 5ª série do Píffero. Detesto.
Milton,
fosse eu gaúcho, seria Inter, mas como sou pernambucano, amargo meu sofrimento pelo Santa Cruz.
Discordo de você: achei arretada a resposta de Fernando Carvalho. Inteligente e irônica. Duvido que o Odone tenha entendido.
Pode ser, é que não gostando de nada relativo ao futebol.
Não sei por quê.
:¬))
Não acho uma boa tática ficar respondendo estas críticas, mas foi uma boa resposta.
Particularmente, eu responderia com aquela frase popular: “com as pedras que me atiras, construirei o castelo da tua ignorância”.
Pois éé…ridículo o que o Odone fez. Mas muito parecido com o que o Píffero fez quando assumiu a PRESIDÊNCIA pela primeira vez!! Quando o assunto é futebol, isenção é muito complicado. Só lamento a eleição no Grêmio não ter ido ao sócio, pois eu votaria contra o Odone.