A gente sabe que pai é quem cria coisa e tal, mas, pô, neste caso seria importante. (A charge acima, assim como a debaixo, foram encontradas no Diário Ateísta sem indicação de autoria).
A gente sabe que pai é quem cria coisa e tal, mas, pô, neste caso seria importante. (A charge acima, assim como a debaixo, foram encontradas no Diário Ateísta sem indicação de autoria).
Me fez lembrar um filme com a Penélope Cruz no papel de Maria; nele, a dita cuja é, na verdade, vítima de um estupro quando partia ao encontro do casamento com José; ela enlouquece mansamente por causa disso e, filho nascido, o trata como um presente do céu, destinado a se transformar em um grande rei; ele enlouquece de frustração (sexual inclusive, pois Maria negou-se a partir do estupro de conceder quaisquer favores sexuais, ao que ele acedeu a princípio contrafeito, depois agregando-se à loucura da mulher), sem conseguir se consolar com o fato do filho dele, um carpinteiro, vir a se tornar o grande rei que só os sonhos loucos da mãe prometiam.
Milton, o autor do cartum do criacioniasta é Dan Piraro, segundo me informa o Fraga.
Esse tipo de ateísmo é bastante singelo e sem propósito (esgotaram-se todas as fórmulas e não há piada que não esteja manjada). Algo como assistir a um VHD numa tv preto e branco de 15 polegadas, nessa nossa época tão generosa em telas planas e filmes em 3D. O anticlericanismo é muito mais efetivo que o ateísmo raso.
Acho muito válido a exposição de coisas assim:
http://rsurgente.opsblog.org/2011/03/28/padre-que-abeancoava-voos-da-morte-e-denunciado-enquanto-rezava-missa-na-argentina/
Ai! Ai! Ui! Meu Deus,
de novo esses ateus!
CATASSOL
by Ramiro Conceição
O poeta fora prometido ao Deus da Vida;
porém, sem saber, engravidou de poesias
por ação do espírito humano.
E o Deus da Vida, seu marido prometido,
que era justo, não o denunciou
porque sabia que o artista trazia frutos
ao seu passado-presente-futuro.
O poeta concebeu em sua língua
para ensinar, em muitas línguas,
sua linguagem estética, política
e ética.
E a lira não se quebrou.
E um catassol cantou:
“Sou um ruminante cérebro mutante,
um ser que considera o ser maior que o ter,
um lento catassol, sobre a leitura,
que sabe que ler é conceber com ternura.”
“Sou uma repetição, uma aliteração,
uma especiaria para condimentar iguarias,
uma hortaliça que plantei em nossa horta.
Sou homenagem póstuma às estrelas mortas!”
“Perdi a hora de tudo.
Meu relógio marcou todos os fusos.
Sou a maçaroca no fuso do mundo.”
“Cada vez mais, torna-se claro
que sou feito de outra história.
Não desta, mentirosa e sem memória.”
“Cada vez mais, tenho a certeza
de que pertenço ao mar bravio
pois sou um peixe que não pertence
a este aquário vil.”
“Para os peixinhos do aquário, quem troca a água é Deus.” (Mário Quintana).
HAHAHAHAHA
É isso, Milton!!
Deixa eu adicionar aqui um pouquinho de humor Talmúdico.
Do Tratado Shab. 104B do Talmude Babilônico,
(Was he) the son of Stada (and not on the contrary) the Son of Pandera?
Said Rav Hisda: the husband was Stada, (and) the cohabiter/lover was Pandera.
(But was not) the husband Pappos ben Yehuda and rather his mother Stada?
His mother was Miriam, (the woman who) let (her) women’s hair grow long.
This is as they say about her in Pumbeditha: this one (reference to Mary) turned away from (was unfaithful) to her husband.