Mais de 30 anos após a primeira leitura, estou relendo um livro que adoro. Trata-se de uma obra menor que sempre figuraria nas minhas listas de “dez mais”. No final dos anos 70, li Opiniones de un payaso, de Heinrich Böll, e agora leio Pontos de Vista de um Palhaço (Estação Liberdade, 2008). Após reler obras que se revelaram decepcionantes, não sobrevivendo à segunda abordagem — quem era eu naquela época para incensar essa merda? — , o livro de Böll reafirma suas notáveis qualidades e me surpreende, pois agora sei que eu lembrava de pouca coisa dele.
Escreveria mais, porém agora tenho que trabalhar. Acontece que o Net Virtua da minha casa anda muito arisco, com muitos problemas e escrevo os posts em casa. Não obstante, digo a vocês que apenas um livro sobreviveu bem a uma segunda leitura: O Idiota, de Dostoiévski. E agpra o grande católico (sim, até isso existe) vem unir-se a Dostô.
achei q teria aqui uma confissão de conversão ao CATOLICISMO.
tudo bem, HIPÓCRITA.
Estou envergonhado de dizer, Arbo…
Engraçado isso da releitura. Confesso que “Desonra”, um livro que tenho em altíssima conta, não teve o mesmo impacto que quando o li pela primeira vez. Mas “A Montanha Mágica” e “Os Demônios” se revelaram melhor ainda na segunda vez.
Não conheço este livro do Böll, mas seu gosto pel’O Idiota é surpreendente. Ainda quanto ao primeiro, é estranho que, sendo publicado em 2008, pudesse ser relido e reavaliado apenas 3 anos depois. Melhor esperar 10 anos.