Ter cuidado com as exceções, pois aí é onde os mal intencionados se atocaiam, a preparar seus baluartes. No entorno dos 2% é onde são justificadas as atrocidades contra a continuidade da vida, a pedra angular da nova ética.
Costumeiramente, os politicamente corretos, com as suas artimanhas e pseudoposturas democráticas, adoram argumentar no entorno dos 2%, sempre camuflando seus juízos consumados, a priori. Em tais condições é quando impera o formalismo burocrático, o cruel irmão siamês da injustiça.
No entorno dos 2% é onde se encontram as imprecisões de todas as leis, é onde efetivos assassinos são postos em liberdade e inocentes, encarcerados; sempre a sombra da lei imprecisa, capenga, para os amigos, mas rigorosíssima para os inimigos.
Nesses 2% é onde, normalmente, é destruído todo um civilizatório processo efetivo à liberdade humana, que às vezes pode ter levado gerações à sua construção; e novas gerações podem ser punidas pela jurisprudência a favor, porém conseguida, em todas as condições, sob o poder da corrupção ao statu quo.
Se existir a encarnação do mal, então ela mora nas brechas da lei. É na ambiguidade que ela se instala, é sob o nevoeiro que se esconde a esquadra dos chacais aptos ao ataque.
Contudo, é bom que se diga que nas exceções pode morar o benigno. Na interpretação correta das exceções é onde se pode dar o salto ao inovador.
As exceções são o desafio à maturação da competência. Nas faces das exceções são onde se dão os primeiros versos do grande poema, os primorosos primeiros acordes da sinfonia, as primeiras equações da impensável invenção além do óbvio.
Estar longe do senso comum é a condição necessária à navegação exitosa nas águas perigosas da revelação. É suficiente? Bem, aí depende de um pouco de sorte…
O fracasso é parte do jogo.
PS: Milton, havia postado esse comentário antes do “pau” técnico em seu blog. Espero não causar qualquer constrangimento…
Hummmm…. prefiro:
“O apego a uma verdade é um truque danoso da memória, e sua única virtude é seu maior defeito: o orgulho”.
NO ENTORNO DOS 2%
by Ramiro Conceição
Exceções!…
Ter cuidado com as exceções, pois aí é onde os mal intencionados se atocaiam, a preparar seus baluartes. No entorno dos 2% é onde são justificadas as atrocidades contra a continuidade da vida, a pedra angular da nova ética.
Costumeiramente, os politicamente corretos, com as suas artimanhas e pseudoposturas democráticas, adoram argumentar no entorno dos 2%, sempre camuflando seus juízos consumados, a priori. Em tais condições é quando impera o formalismo burocrático, o cruel irmão siamês da injustiça.
No entorno dos 2% é onde se encontram as imprecisões de todas as leis, é onde efetivos assassinos são postos em liberdade e inocentes, encarcerados; sempre a sombra da lei imprecisa, capenga, para os amigos, mas rigorosíssima para os inimigos.
Nesses 2% é onde, normalmente, é destruído todo um civilizatório processo efetivo à liberdade humana, que às vezes pode ter levado gerações à sua construção; e novas gerações podem ser punidas pela jurisprudência a favor, porém conseguida, em todas as condições, sob o poder da corrupção ao statu quo.
Se existir a encarnação do mal, então ela mora nas brechas da lei. É na ambiguidade que ela se instala, é sob o nevoeiro que se esconde a esquadra dos chacais aptos ao ataque.
Contudo, é bom que se diga que nas exceções pode morar o benigno. Na interpretação correta das exceções é onde se pode dar o salto ao inovador.
As exceções são o desafio à maturação da competência. Nas faces das exceções são onde se dão os primeiros versos do grande poema, os primorosos primeiros acordes da sinfonia, as primeiras equações da impensável invenção além do óbvio.
Estar longe do senso comum é a condição necessária à navegação exitosa nas águas perigosas da revelação. É suficiente? Bem, aí depende de um pouco de sorte…
O fracasso é parte do jogo.
PS: Milton, havia postado esse comentário antes do “pau” técnico em seu blog. Espero não causar qualquer constrangimento…