Nunca me ufanei da Copa do Mundo no Beira-Rio e muito menos de quaisquer acordos com empreiteiras. Mas não sou daqueles que acham uma bobagem a Copa no Brasil. Reconheço a importância do campeonato, o quanto ele mobiliza o planeta e que o país respira futebol semanalmente. Reconheço também que a Copa deixa estádios e obras a quem souber fazer um bom planejamento e há que reconhecer — neste festival de reconhecimentos… — que seria muito mais lógico que a Copa, em Porto Alegre, fosse jogada na Arena do Grêmio, que estará nova e pronta em 2014.
O péssimo acordo do tricolor para construir seu novo estádio inclui o importante fato de ter sido um negócio que envolveu pouco ou nenhum dinheiro público. O negócio foi realizado, basicamente, entre OAS e Grêmio. Já a reforma do Beira-Rio está requerendo parceiras com órgãos públicos. Parcerias? Não, exatamente. Talvez a palavra melhor fosse mecenato público. A Andrade Gutierrez ou não tem o dinheiro (modo piada) ou não quer arriscar-se (modo realismo). Desta forma, passaria o risco para alguma estatal: primeiro houve as tentativas que não deram certo com as Fundações (fundos de pensão) Corsan e CEEE e agora o desejo é pegar dinheiro do Banrisul. Tudo bem, é função do banco emprestar dinheiro, só que a AG não deseja deixar nenhuma garantia. Quer só o dinheiro, como se fosse uma obrigação do banco para com o povo gaúcho… Sua estratégia é a de criar uma crise até que o dinheiro surja de algum banco público.
(Em 2010 a receita operacional bruta da AG foi de 18 BILHÕES DE REAIS e seu patrimonio líquido era de 8 BILHÕES DE REAIS. Ainda em seu relatório referente ao ano de 2010 podemos ver que, naquele momento, a AG possuia contratos de obras no equivalente a 22 BILHÕES DE REAIS. Sendo assim, a empresa não conseguiria oferecer garantias para 0,3 bilhão?).
Ora, se eu vou falar com um banco para pedir dinheiro, sei que o banco fará uma devassa em minha vida à procura de garantias. Então, acho que a posição do Banrisul de negar dinheiro à AG é muito digna e correta. Demonstra apenas que a instituição está sendo gerida com isonomia e seriedade. O fato do Corinthians estar praticamente ganhando um estádio novo não justifica a importação da corrupção e sim uma auditoria lá.
O que não entendo é porque se fala tão pouco em Vitório Píffero. O homem pôs abaixo 1/4 da arquibancada inferior do Beira-Rio, tornando-o uma espécie bem feia de Coliseu Colorado, acreditando que faria toda a reforma de quase R$ 300 milhões através da venda de camarotes… Agora estamos a 250 dias vendo a maravilha abaixo.
A grana da venda dos Eucaliptos ainda existe? Ela paga a recolocação das arquibancadas derrubadas? Os conselheiros do clube respondem sim a ambas as perguntas, então façamos rapidamente isso e deixemos a Copa para a Arena. Já tivemos a Copa de 1950 nos Eucaliptos e nem por isso o Grêmio morreu.
.o0o.
Final: Por que não haveria um Copa aqui? É diversão? Sim. É lazer? Sim. Porém, ir para a praia também é e os gaúchos passam os meses de verão reclamando e pedindo das estradas… Eu vou pouco para a praia e acho um gasto inútil… Ou seja, é impossível atender a todos.
Mecenato público. Boa escolha de palavras.
Sou gremista, acho q a copa tem q ser no lixao a beira do guaiba, faziam tanto empenho, entao q honrem com o compromisso assumido, o gremio ta fazendo seu estadio sem meter a mao em dinheiro publico, como os morango tao querendo fazer, mas o gremio ta fazendo seu estadio independentemente de copa, ja os morangos pelo visto so vao reforma a velha sucata se puderem “mete a mao” em dinheiro publico, e mais uma vergonha de tantas de nosso brasil varonil
Caro amigo, não misture as coisas, na beira do lago Guaiba existe um aterro, e não é aterro sanitário, também conhecido como lixão. Isto é exclusivida da Arena, construída junto ao antigo lixão no bairro Humaitá.
Prezado,
A questão não é Inter ou Grêmio, meu time ou o teu, a grande questão é o desenvolvimento turístico da cidade, e o investimento em vias de acesso, e projetos pré-estabelecidos, portanto, não adianta querer levar os jogos para a Arena da OAS, pois naquele lugar, alem de não interessar fazer obras turisticas, também não teria tempo algum para elaborar qualquer proposta, então, o interesse público é a ÁREA em que se localiza o Beira-Rio… Ou sai ali, ou não sai… ENTENDEU ou quer que eu desenhe?
Ah, desenha!
“Ah, desenha!”
HAHAHAHAHAHAHAHAHA! Quando eu crescer, quero ser assim também.
estamos HÁ…
aliás, por que estamos CÁ? a mudança súbita foi explicada?
Estamos aqui desde ontem.
O motivo: trabalho no Sul21, seria natural trazer o blog para cá. Sempre fui muito bem tratado no Pensador Selvagem, que é um local que indico a todos os amigos.
O que ninguém sabe é como procedeu o financiamento da OAS para construir a Arena do Grêmio. Muitos dizem que o Banrisul está envolvido, porém a OAS teria dado as devidas garantias. Se realmente confirmar que o Banrisul financiou parte da obra da arena do Grêmio, temos o direito de sabermos os valores envolvidos e as garantias que foram dadas.
Concordo com quase tudo. Apenas temos posições diferentes quanto à realização da Copa. Sempre fui e continuo sendo contra. Mas, agora, não adianta nada ser contra…
De resto, onde é que eu assino?
Esta parceria que a AG quer com o Banrisul é chamada de Parceria Caracu.
A AG entraria com a cara.
O Inter já fez a cidade ter prejuízo de 50 milhões com a perda da Copa das Confederações.
As obras do entorno do Beira-Rio chegam próximas a R$ 300 milhões, mas quase nada saiu do papel.
Basta uma realocação dessa verba, da ordem de R$ 85 milhões, para tornar o bairro Humaitá apto ao impacto da nova Rodovia do Parque e da Arena.
Mas também falta convencer os governantes gaúchos a serem mais técnicos e menos políticos (ou torcedores).
Tivessem trocado pela Arena lá atrás e a cidade, hoje, seria sede da Copa das Confederações.
Agora irão enrolar até que não seja mais possível fazer as obras do entorno da Arena a tempo, e, então, irão começar a defender o uso de dinheiro público no Beira.
Lamentável.
O RS tá perdido mesmo.
Milton:Sou totalmente contra a Copa(e a Olimpíada), mais uma coisa do Lulla e dessa tiurma do PT(dei TV de Plasma, geladeira e Copa o que mais esse povo quer??).O que o país precisa é de infra-estrutura(Porto, Estradas, Escolas-governantes brasileiros construam escolas por favor e veremos em 10 anos o números de jovens que deixarão de “frequentar” a FEBEM e os presídios).O que querem é fazer a “festa” com o dinheiro público(será a Brasília 2).O povo não quer saber de Copa do Mundo( até o mundo mineral sabe-MC);quanto a torcida do Inter o desejo é ganhar a Libertadores e que a direção e o conselho(para quê?) resolvam aquela situação da arquibancada, pois Coliseu só em Roma(imagina remendão 2 em POA) .Também concordo que seja na Arena OAS, até podemos alugá-la e colocar o distintivo do SCI lá( mas sem o dinheiro do Eremildo, nesse caso é o sócio colorado o Eremildo).Tivemos a Copa de 1950 e ninguém lembra do Eucaliptos, de São Januário, somente do Uruguai no Maracanazzo.
Acho até que você aí no SUL poderia pedir um levantamento e descobrir quais foram as contrutoras de Brasília…
Só uma coisinha… tanto o Banrisul quanto o BNDES, se entrarem neste negócio, entram como bancos que realizam empréstimos… Esta ladainha de que é dinheiro público entrando na reforma é conversa fiada: o Banrisul empresta grana para quem ele quiser e não para financiamento de obras públicas. É só olhar o seu balancete: a grande maioria da grana que gira lá vem DE e PARA empresas particulares. O Banco é público, mas, antes de tudo, é um Banco. O que eles querem é garantia que talvez vão receber a grana de volta (com TODOS os juros embutidos). Então, vamos parar com esta conversa de financiamento público do Beira-Rio, que não é verdade. Em tempo, a OAS também fez financiamento: onde? Sei lá, e sinceramente, não interessa. Fez com uma instituição financeira: se ela é o Banrisul, o Banco do Brasil ou o Bradesco, não interessa, interessa?
André, esqueceste que o IPE, CEE, CORSAN foram sugeridos como investidores? Isto é usar dinheiro público para investir em um negócio arriscado. Se der certo todos ganham, se der errado o governo paga a conta! Tanto o negócio é muito arriscado que nenhuma empresa privada quer investir, a própria AG não quer dar as garantias porque sabe do risco. Então querem colocar empresas públicas como avalistas do negócio, isso está errado. Quanto a Arena a OAS ofereceu 100% das garantias e o banco repassador é o Santander. Não tem nenhuma problema o Banrisul ser o repassador de recursos do BNDS, mas se o banco não tiver um plano sólido de garantia, em caso de calote ele paga a conta (neste caso dinheiro público). A AG oferece lucros futuros do empreendimento como garantia, o que é ridículo. se a AG não paga o empréstimo por falta de lucro do negócio, como o banco vai acionar esta garantia para pagá-lo? Então enfia empresas públicas que garantam o empréstimo com dinheiro público…
É mais ou meno como pedir um empréstimo no banco para montar um supermercado e oferecer como garantia de pagamento os lucros do supermercado, nenhum banco no mundo aceitaria uma coisa dessas. É exatamente por isso que a AG insiste com o Banrisul (qualquer banco, mediante garantias apropriadas, pode ser repassador de recursos do BNDS), pois este poderia aceitar esse absurdo através de ingerência política (Tarso, Dilma,…).
O artigo contém uma série de informação equivocadas e imprecisas. Não é verdade que a Arena OAS tenha receibdo poucos recursos públicos. Em primeiro lugar, foi agraciada com os mesmos incentivos fiscais que o Beira-rio recebbeu. Em segundo lugar, os terrenos do Humaita e da Azenha obtiveram aumento do indice construtivo cujo valor está na faixa de muitas dezenas de milhões de reais. Este aumento do indice também foi concedido para o terreno dos Eucaliptos, porém em volume muito maior, tendo em vista a diferença do tamanho dos terrenos.
Em segundo lugar, a obra da OAS também captou emprestimo subsididiado junto ao BNDES, tendo o Banrisul como agente, da mesma forma que a AAG tenta com o projeto do Beira-Rio. Segundo a revista Época, a presdenta Dilma estaria pressionando o Banrisul justamente porque o banco não teve o mesmo rigor com a operação de emprestimo negociada com a OAS. Acredito eu que essa diferenca de tratamento se deva ao fato de serem dois governos estaduais distintos.
Faz sentido. E concordo: há equívocos no post. Só entendi depois. Acontece.
Não seja DESINFORMADO!
O Grêmio não obteve incentivos FEDERAIS na Arena, portanto não obteve os mesmos incentivos que o inter. Tampouco ganhou uma subestação de energia elétrica, teve que bancar do próprio bolso.
Quanto ao negócio com o Banrisul, o Grêmio/OAS apresentou garantias avalizadas pelo SANTANDER.
Já a AG não apresentou garantias nenhuma! Depois vem a Dilma exigindo menos rigor na negociação!?
Dilma, porque não te callas?
Esta discussão toda está existindo sabem porquê?Quando da escolha das sedes,os gaymistas não imaginavam que o Internacional teria a “coragem”de sediar estes jogos.Quando ficaram sabendo da “ousadia”colorada, não aguentaram e deixaram aflorar o que mais é notório nos gaymistas:”A INVEJA”.Caramba,comos estes caras são invejosos…e por isso,a inveja começou a corroê-los por dentro com tal intensidade que resolveram construi um novo “CHIQUEIRÃO”.Vão se catar invejosos…não tem clube e torcedor no mundo mais invejosa do que estes bananas de pijama….
As coisas acontecem da forma como podem acontecer e não de acordo com as paixões deste ou daquele frustrado torcedor, disto os gremistas parecem que não querem ver e aí começam com seus costumeiros delírios.
O Inter optou por modernizar aquilo que poderia ser modernizado, os azuis, ou conviviam com a degradação estrutural e a impossibilidade de modernizar, a ausência de estacionamento, o desconforto de quem assiste jogos com o queixo entre os joelhos e outras mazelas ou entregavam a alma e a história para empreiteiras oportunistas sem poder discutir contrato, aceitando quaisquer condições financeiras, levando os torcedores para onde houvesse lugar disponível na cidade, para assim poderem se expandir.
Adotaram a segunda opção. Houveram grandes questionamentos do contrato de construção da Arena por parte do Conselho? Não e nem poderia. A hora era naquele momento ou ficariam marcando passo para sempre, perdendo inclusive os incentivos que “grenalmente” o estado concedeu pela proximidade da Copa, fato este, difícil de ser compreendido pelo contribuinte gaúcho.
Eles estão na zona da Commebol e se impõem um padrão UEFA. Será que pretendem disputar o Campeonato europeu? Aí fica demais, além de imortais, copeiros e outras auto denominações delirantes, ainda mais esta? Ainda analisando delírios, como é que permitiram que o Olímpico Monumental seja demolido, uma vez que monumentos não são demolidos em lugar nenhum lugar do mundo? A não ser no Iraque arrasado, na dissolução da União Soviética ou noutras grandes crises desta natureza.
O Inter optou por modernizar aquilo que poderia ser modernizado, os azuis, ou conviviam com a degradação estrutural e a impossibilidade de modernizar, a ausência de estacionamento, o desconforto de quem assiste jogos com o queixo entre os joelhos e outras mazelas ou entregavam a alma e a história para empreiteiras oportunistas sem poder discutir contrato, aceitando quaisquer condições financeiras, levando os torcedores para onde houvesse lugar disponível na cidade, para assim poderem se expandir.
Adotaram a segunda opção. Houveram grandes questionamentos do contrato de construção da Arena por parte do Conselho? Não e nem poderia. A hora era naquele momento ou ficariam marcando passo para sempre, perdendo inclusive os incentivos que “grenalmente” o estado concedeu pela proximidade da Copa, fato este, difícil de ser compreendido pelo contribuinte gaúcho.
Eles estão na zona da Commebol e se impõem um padrão UEFA. Será que pretendem disputar o Campeonato europeu? Aí fica demais, além de imortais, copeiros e outras auto denominações delirantes, ainda mais esta? Ainda analisando delírios, como é que permitiram que o Olímpico Monumental seja demolido, uma vez que monumentos não são demolidos em lugar nenhum lugar do mundo? A não ser no Iraque arrasado, na dissolução da União Soviética ou noutras grandes crises desta natureza.