Porque Hoje é Sábado, Jacqueline Bisset

Compartilhe este texto:

Post publicado em 24 de maio de 2008 e revisado agora. As fotos tinham sumido na passagem do blog.

Jacqueline Bisset (1944) é antes de tudo um rosto na memória.

Minha geração foi apaixonada por esta inglesa que a maioria pensa ser francesa.

Não era uma grande atriz, mas como não segui-la minuciosamente na tela?

Lembro que, adolescente, vi-a pela primeira vez no Cine Center, em Porto Alegre.

Tive alguma pressa em voltar para casa a fim de fazer-lhe(-me) justiça pelas próprias mãos.

Coisas da idade… Na minha opinião, ela fez apenas dois grandes filmes:

O notável A Noite Americana, de François Truffaut, …

… e a engraçadíssima comédia O Magnífico, de Philippe de Broca, com Belmondo em estado de graça.

Um enorme desperdício de beleza essa coisa de sobrarem tão poucos filmes de Bisset…

… em nossas cinematecas. Pois ninguém deseja rever hoje, a bomba O Fundo do Mar, por exemplo.

Jacqueline deixou-se envelhecer aparentemente sem cuidados cirúrgicos.

Acho que o fato uma mulher desta beleza,

acostumada a atrair olhares por sua aparência,

ter deixado sua juventude com tranquilidade,

é sinal inequívoco de que Jacqueline Bisset era bem mais do que um belo rosto.

Gostou deste texto? Então ajude a divulgar!

23 comments / Add your comment below

  1. Eu também, eu também fui apaixonado por ela. Aliás, em se tratando de mulheres, muitas foram as minhas paixões. Hoje, mais comedido, sou apaixonado apenas pela minha companheira…

  2. “Fruição estética” das boas. Bem dizia Freud que o senso estético é uma sublimação de Éros, da pulsão sexual. Faz bem ao corpo e à alma.
    Off topic: acrescentei um parágrafo no post de hoje, que você já comentou. Mas volte lá: coloquei VOCÊ.

  3. É… bem bonitinha – bonitona, agora. (Como diz a personagem Clarissa Vaughn do As horas, depois dos 50 só podemos ser “bonitonas”. KKKKKKKK!)

    pelo menos hj, não pensei ter errado o endereço… às vezes penso ter entrado no blog do açougue, só pq é sábado…

  4. agora, tudo bem a foto de camiseta molhada é sexi, mas a de cima? nem a liga preta salva! Achei deprimente a foto!
    Que coisa! sabe-se lá por onde anda a libido alheia…

  5. Ora, Flávia, a foto está lá porque escrevi sob ela “enorme desperdício de beleza”. Nem sempre a coisa é casual. Sou cheio de mensagens subliminares, sabe? :¬)))

    Porém a foto é engraçada. Ela mostrando um culote com um soldado por trás. Inusitada ao menos.

    P. Hj. é Sáb. não visa apenas a masturbação de seus usuários, mas sua perturbação, cultura, sei lá.

  6. tudo bem, o filme(o fundo do mar) é uma bomba, mas ela saindo do mar daquela forma foi um momento antológico do cinema, mesmo que isto nem mesmo cinema seja.

  7. Estou com o Roberto, e por isso estranhei sua primeira frase sobre a musa. Jaqueline Bisset, é, antes de tudo, aquela cena de camisa molhada na bomba que foi O Fundo do Mar. Isso Truffaut ficou devendo ao público…

  8. jaqueline bisset, lembro-me no auge dos meus 20 anos não perdia um so filme desse linda atriz, quantas saudades, também era uns dos apaixomados por ela.
    linda, linda, lindona, gatona, tudo de lindo.

  9. Quantas palavras lindas em homenagem a essa mulher que alem de linda, soube ser forte em muitos filmes,acho que ela é “sim” uma grande atriz, trabalhou com quase todos os melhores diretores de sua época, quase todos os grandes astros contracenaram com ela,um currículo de filmes variados, não acho que O fundo do mar seja medíocre, foi o filme a tornou mais conhecida nos EUA, e sim é uma das mulheres mais belas do século XX.

  10. Essa mulher é a VERDADEIRA mulher: lindamente natural, hoje aos 68 – e sem plástica!, independente, porte de deusa, culta…quando eu crescer quero ser como ela!

    Com certeza ela é mais que corpo e rosto!

Deixe um comentário