Veja, a revista da extrema direita

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Veja desta semana: sempre se superando!

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50 comments / Add your comment below

  1. Não pode se casar com uma cabra. Soa um tanto raso quando o leitor já de imediato descobre a referência do texto, e o autor do texto não explicita a óbvia fonte da referência. Quem não viu esse filme do Woody Allen?

    A Veja está vivendo aquele nível pitoresco da auto-degradação que não se apercebe assim, mas se julga ainda como o máximo de formação de opinião do país; algo como o cara que tem mau-hálito mas ninguém, nenhum de seus amigos ou mesmo sua mãe o elucidam disso (de modo que os poucos indícios sugeridos por terceiros ou a acusação explícita sempre lhe parecem despropositadas, afinal, em seu parecer, sua boca rescende a almíscar).

    Mas, sem entrar no mérito direto do comentário do Mamarco, qual outra revista ou órgão de imprensa nacional pode atirar a primeira pedra contra a Veja? No Brasil não há imprensa, mas frentes partidárias da notícia tendenciosa e enraivecida. De ambos os lados. Isso, entre todos os enormes problemas deste país, me parece ser o nosso aspecto mais cruel, suicida e criminoso, que adia cada vez mais a suavização de nosso gritante atraso.

  2. Um dos equívocos é esse de que homossexual não pode doar sangue. Onde existe isso? Fui doador de sangue carterizado por sete anos (não o sou mais por viver longe da capital e aqui onde moro não haver serviço de coleta continuado) e nunca fiquei sabendo de barrarem homossexuais. Quem não pode doar sangue, averiguado no questionário que deve ser preenchido antes da doação, é quem, confessadamente, incorreu em situações de risco de DSTs.

    Não tomo frente desse exagero do politicamente correto, vejo a ostentação das ditas minorias com reserva respeitosa, mas uma coisa é alguém dizer isso na Le Monde Diplomatique, por exemplo, e alguém dizer na Veja. Nesta última, fica como aquela tia velha rancorosa e peçonhenta passando uma de passando uma de sinceramente opinante. Sempre existem os chifres por detrás dessas porcarias escritas na Veja. Õ revistinha que é uma merda, para dizer logo de uma vez.

    1. Não sei se isso procede e até acho que você deve estar certo nesse aspecto. Porém, parece que ninguém mais pode dizer nada contra o movimento gay. Algumas (veja bem, algumas) reivindicações parecem ser movidas pelo desejo de não ser contrariado, tanto que aqueles que discorda logo é tachado de “homofóbico”. Ora, primeiro, homofóbico é quem tem medo de gay; segundo, discordar de algumas posturas do movimento gay não quer dizer que o acusador quer vê-los mortos, etc. Nesse aspecto, concordo com o autor. Há projetos de lei que prevê cota para gay em concurso público. Isso tem sentido? Sei não. Uma preferência sexual pode ser colocada como condição para constituir um direito? Aliás, é preferência ou condição natural. Ainda que fosse natural, faria sentido? Há estudos que comprovem que não é uma preferência? Não os conheço. Diriam alguns, “não conheço ex-gay”, pois eu te digo sem medo: eu conheço. O poeta Bruno Tolentino era um. Bom, melhor deixar isso para lá. Não sou gay, crente e nem homofóbico e essa discussão não me trará nenhum retorno. rsrs

    1. Acho que você tem razão. Se a revista fosse de extrema-direita, o número de leitores seria mínimo: Walner Silvestre mais uma meia dúzia. Como tinge sua escrotice com a pseudointeligência de uma classe média tão atrasada quanto soberba, que gosta de cultivar suas qualidades tais como o racismo, a homofobia e a hipocrisia, entre outras piores, ela é só de direita arrivista. Pode até mudar de posição. Acho que você também…

    2. E quem nasce para “Veja” nunca será uma “Time”.

      Ou, ainda, quem nasce para Walner Silvestre está fadado a ser um Reinaldo Azevedo de segunda mão.

  3. Milton:
    Nada de se espantar. Como diz a “Madrasta do texto Ruim” (http://www.objetivandodisponibilizar.com.br/?p=3775), o discurso (??) da Óia ignora solenemente os preconceitos (não só sexuais, mas também raciais e sociais). Substitua “homossexual” por “negro”, “mulher” ou “pobre”, com os devidos ajustes, e veremos que esse discurso se multiplica e se perpetua ad nauseum.
    Outro link que também analisa o argumento rasteiro da Veja: http://escrevalolaescreva.blogspot.com.br/2012/11/artigo-na-veja-sobre-gays-espinafre-e.html.

    Abraços

  4. Uma revista de extrema-direita não ficaria de tergiversações como a Veja; diria simplesmente: “A defesa dos homossexuais é contrária às tradições e bons coistumes de nossa sociedade cristã ocidental”. A Veja é de direita, porém no sentido brasileiro que também pode se aplicar a uma revista de esquerda qualquer, quer dizer, a Veja é oportunista, tem um ranço conservador que tende a brilhar menos caso a aliança demotucana volta ao poder e os tucanos voltem a ser o que eram antes, discretamente modernizantes em termos de “moral e bons costumes”, como Efeagagá é hoje, defensor dos direitos civis dos gays e até mesmo do plantio de maconha para uso pessoal.

    Sei que alguém tem que se dar po trabalho de ler a Veja para criticar seu conteúdo e denunciar seu obscurantismo a soldo de Washington (isso é verdade, eles recebem dotações orçamentárias dos EUA para defender a política externa norte-americana e valores do “american way”, entre eles os religiosos), mas tem tanta gente pra isso que é bem mais saudável esquecer esses escrotos e passar a ler e elogiar as matérias de qualidade porventura encontradas em outros veículos. Já disseram que resenhar livros ruins fal mal ao caráter; resenhar jornalismo ruim não deve ser diferente.

    1. Bah, vocês são uns bobocas; a Ilustríssima da Folha de São Paulo publicou extenso artigo com as ações de relações diplomáticas dos EUA em que constam os pagamentos a profissionais de mídia em toda a América Latina, e no Brasil principalmente à época do Golpe de 64. São provas constantes em documentos relacionados a vários órgãos de estado norte-americano (a CIA em destaque, é claro), que oficializam o que para vocês é paranóia, pois, direitopatas que se prezam, só acreditam no finado “ouro de Moscou”, quando é bem mais vrível (e comprovado) o uso correntio das “verdinhas norte-americanas”. Bobocas.

    1. Li (hoje, por conta de toda essa discussão) que o termo homossexualismo não é mais usado – se não há heterossexualismo não tem porquê homossexualismo. O correto seria falar homossexualidade porque o sufixo ismo sugere doença.

      Digo isso só pra que um dia não achem ofensivo quando você usar o termo inocentemente.

      1. Leu isso na Lola, né. Cuidado com essas institucionalizações da nomenclatura. Criar uma nova gramática é a evidência mais pretendida por um novo poder. Mas acho um tanto equivocado: onde “ismo” é sufixo para doença? Queria que a Guzzo do politicamente correto (Lola) me mostrasse as fontes, a bibliografia, ou senão a cabeleireira que disse isso. Cristianismo é a patologia dos doentes por Cristo. Sionismo é os dos que sentem uma saudade terrível do Sião? Li lá o “artigo” da Lola.

        1. A argumentação da Caminhante faz sentido, pois o canalha, pseudodemocrata, da Veja, em sua argumentação, aparentemente neutra, utiliza “portadores de diabetes, hepatite ou cardiopatas”. Quer dizer, o biopata redator acredita que, com colossal preconceito, a homossexualidade está associada à doença!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
          Se o Brasil fosse efetivamente um país sério, aconteceriam duas coisas: i) o incompetente jornalista seria demitido – por justa causa; e II) a revista teria de pagar alguma indenização por fomentar preconceitos em suas páginas. Porém – o Brasil é o Brazil!

        2. Charlles/Caminhante,
          como fico com meu gremismo (sei que alguns vão dizer que é doença, mas não passa de humorismo)?
          Ateísmo, agnosticismo também?

      2. “sufixo ismo sugere doença”
        Concordo com o Charles, embora isso possa ser certo em relação a outros termos. Raymond Aron e Eric Voegelin mostraram-me como o comunismo está mais próximo de uma doença do que da ciência.
        rsrsrs

        1. Charlles: não li na Lola, desculpe, eu sei que você é um não-leitor fiel dela. Li em outro blog feminista que se propunha a discutir o assunto.

          Eu me dirigi ao Ernani porque me parece que ele não gostaria de ser achincalhado à toa por causa de um termo bobo. Falar dade ou ismo tanto faz para mim (creio que para ele também) e não gostaria de me meter numa discussão sem querer ao utilizar o termo indistintamente. Se para alguns grupos faz diferença, aposento o termo com ismo sem problemas.

          No mais, entendam o que quiserem.

          1. Qualé, vamos parar de hipocrisia. O Milton foi achincalhado há uns post atrás por criticar uma rua em Porto Alegre que estava tomado pela prostituição, tanto hetero quanto homo. Essa matéria do Guzzo, por exemplo, que foi muito infeliz em seu uso de cabras e espinafre , vai ser um ícone para grande parte das pessoas que se sente pressionado a tomar partido pelo movimento GLS. Por isso o Malafaia e aquele outro político que criticou a Preta Gil estão tão por alto entre os eleitores, e ganharão com absoluta certeza os demais pleitos eleitorais: por servirem, mesmo que involuntariamente, de representantes dos que NÃO QUEREM OPINAR E VIVER EM PAZ.

            Sou a favor de leis de homofobia, desde que se criem leis de heterofobia. Quantos e quantos homossexuais já vi afirmando sentirem nojo por relações sexuais com mulheres. Praticamente todos falam isso. Mas um hétero dizer isso: cadeia. E alicerçarem alguém como esse jon willis (é isso?) como intelectual porta-voz das lutas de diferenças de sexo? Um cara que participou do BBB, um programa notoriamente erótico e cheio de preconceitos impostos pelo lucro midiático?

            Uma baita de uma hipocrisia e covardia nesse nosso brasilzinho de merdas. A questão das cotas é determinismo histórico, que nós, o povo, temos que suportar para encobrir a ineficiência e negligência do estado, e mantermos o mesmo enriquecimento das elites políticas. Nossos filhos dificilmente terão vaga em universidades públicas e em empregos públicos, porque somos amaldiçoados pelo passado, por nossos avós e bisavós e trataravós hipotéticos racistas (embora eu mesmo jamais tenha tido um). Assim, com a mutilação das chances de mérito de nossos filhos, continuaremos a fazer com que os Marconis, Serras e Haddads e Lulas e as bucetas da vez continuem se enriquecendo, eles que destinam seus filhos a escolas suíças ou a razão mais diretamente lucrativa de alguma licitação federal, como foi o caso do filho do Inácio.

            Se querem justiça histórica, dou um conselho: destituem as terras dos Caiados, dos Fleuris,e de tantas outras famílias que, só no Goiás, são culpadas por décadas de escravidão e roubo assassino de terras. Por que a JUSTIÇA brasileira e os poderosos políticos progressistas que estão no poder não fazem isso? Em cada estado a sua reparação legítima histórica: os ACMs, os Sarneys, e por aí vai. Não! Mais uma vez, o povo comandado e bestializado do Brasil vai pagar a conta, apaziguado e agora com o sentimento de estar-se fazendo o politicamente correto. Daí Lola e Guzzo serem sementes do mesmo saco, e a hipocrisia do Milton em agora se ver na obrigação de vestir essa tediosa camiseta da corração democrática, ele que em tantos post usou de excelente humor que os bandos emburrecidos não demorariam por acusar de homofóbico.

            Eu não caio nessa. É mais um cabresto que colocam em nós, através da assim assumida intectualidade brasileira (ai de nós) Lola e demais figurinhas positivistas. A discussão aqui nunca é sobre preconceitos de gênero, que já poderia ter sido resolvido por vários outros caminhos se houvesse mesmo uma frente sincera engajada, mas a manutenção de nossa estagnação social. Tudo no Brasil, infelizmente, é político. o Brasil NUNCA vai nos deixar em paz.

          2. Charlles, estou efetivamente assustado com o seu comentário.

            Afinal, você é um cara com respeitável leitura.

            Eis a pergunta que não pode calar: durante as suas leituras, como se transformou a sua alma (se ela, alma, como ser, existir…) diante da história?

          3. “Quantos e quantos homossexuais já vi afirmando sentirem nojo por relações sexuais com mulheres. Praticamente todos falam isso. Mas um hétero dizer isso: cadeia.”

            Catralhos me mordam! Não entendi! Relações humanas são relações humanas!!! Sentir nojo?!

            Se um homossexual justifica-se por sua repulsa à heterossexualidade, alguma coisa está errada.

            Homossexualidade ou heterossexualidade, na minha compreensão, estão ligados ao objeto que se destina o nosso amor. Se um homem ama um homem ou se uma mulher outra mulher, não há qualquer “nojo” mas, ao contrário, desejo, tesão, felicidade, entrega, dormir em paz!!!!!!!!!!
            Se um homem beija outro, ou uma mulher outra, e se sentem efetivamente felizes: qual é o mal, qual é o pecado, qual é a ameaça social.
            Pra mim, Deus está diante deles… E, portanto, benvindo e respeitado seja tal amor…
            Pra mim, tais seres são estrelas na manhã de sol…

          4. Ramiro, se você conseguir retirar o algodão doce da cara por um instante, verá que minha resposta ao seu incrível descrédito à minha falta de alma está lá embaixo, na caixa de comentários.

          5. Eu só estou fazendo uma gracinha com o jornalista. Ou não é uma ideia medieval acreditar nesse contágio? Porque, cá pra nós, parece ser exatamente isso o que está escondido atrás da afirmação de que um homossexual não pode doar sangue.
            E é verdade, o termo homossexualismo é um termo médico, do século 19, que considerava a coisa um problema mental ou algo assim. Vide coluna sobre etimologia do Sérgio Rodrigues.

          6. Dos sufixos de doença que conheço estão o -oma, o ite, o -ose (sarcoma, hepatite, tuberculose), e mais alguns, mas nunca vi -ismo empregado para doença. Talvez o -ismo para homossexualismo venha de uma atitude discriminatória para cercear um comportamento catalogável. Mas querer usas esse sufixo como identificador imediato e legítimo de doença é muita forçação de barra. E o uso de “homossexualidade” não se enquadra numa terminologia correta: homossexualismo seria o conceito de um conjunto distinto de comportamentos e modo de vida, já homossexualidade seria a condição do indivíduo inserido neste conjunto.

  5. A Revista Veja — e não estou concordando com ela — é fundamental no Brasil de hoje. Se não fosse a Veja, Zé Dirceu seria o presidente do Brasil. Por causa da Veja ele foi condenado a 10 anos e 10 meses. E não venham me dizer, como disse um jornalista da imprensa marrom de Cristina K na Argentina após o cacerolazo de 700 mil pessoas, que a Veja está hipnotizando os Juízes do STF.

  6. À Veja: dois poemas.
    .
    .
    .
    AQUELES DOIS
    by Ramiro Conceição

    Eram dois aqueles moços.
    Um, moreno, era charmoso.
    Meigo, era o outro, o louro.
    Exótica harmonia…
    Um, de pele negra, era Raul.
    O outro, de olhar azul, Saul.
    Daquela vez
    se decifraram
    aqueles moços:

    Raul, do Norte;
    do Sul… Saul.

    Que sorte!
    .
    .
    SAGA DE UM PUTO
    by Ramiro Conceição

    Quando menininho,
    jairzinho queria ser bailarino
    mas seus pais não deixaram,
    pois isso era coisa de putos.
    Então quis ser cabeleireiro
    mas também não deixaram,
    pois isso era coisa de putos.

    Então zinho cresceu. Não virou puto
    mas um deputado…: filho da puta!

  7. Ramiro, palavras minhas que vem com o Carmina Burana em alto volume atrás né? O demoníaco. Nesse nosso ambiente de oito ou oitenta, em que todo e qualquer debate se resumiu a uma posição superficial e imediata de “aceito” ou “não aceito”, um comentário como o meu é coisa de fascista.

    Não preciso defender meu humanitarismo aqui e que se foda. Se alguém se importar com isso, acessem meu blog e vejam lá um ou dois textos que confirmam que, se eu não sou um caso patológico, ao menos disfarço muito bem (o que me tornaria realmente perigoso). Meu comportamento sempre foi o de exaurimento. Eu talvez morra aos 50 anos de AVC por causa disso. Eu deveria mesmo me filiar a essas simplificações temáticas e assim aumentas minhas estimativa de vida. Dizer que sou a favor de tudo que é bom e contra tudo que é ruim. Mas ninguém é assim. Agora há pouco você fez uma piadinha dizendo que sempre suspeitou que eu sou gay; eu achei simpaticíssimo e ri à beça, mas isso não foi…UM TERRÍVEL COMPORTAMENTO CONDENÁVEL DE HOMOFOBISMO INCONSCIENTE E LATENTE, QUE REVELA SUA VIOLÊNCIA ENRUSTIDA E HOMICIDA?

    Pois bem Ramiro, sua eterna carteira do PT te encega a perceber isso: como todo bom afiliado a uma vertente política rasa e canhestra, seja do PMDB quanto do PSDB ou do PT, você vê o MAL nos outros, no alheio, mas não vê em si mesmo. Sua piadinha gay comigo foi camarada e simpática, mas minha opinião discordando da forma 1984 como essa questão e demais outras são tratadas no país, te afiguram como uma posição insustentável a alguém como eu, de leitura e opinião. Um peso e duas medidas. Assim como o Milton colocar em um post do qual gostei muito em que fala que os cervos tem tendência homossexual por se ejacularem dentro um do outro e outros detalhes pejorativos aos gays, ser um Milton apagado do passado e suplantado por esse Milton Moranguinho dos pinguins gays da Dinamarca. Só a mim, que para a infelicidade do Milton, tenho memória prodigiosa para o pitoresco, lembro do passado recente do Milton, isso pode ser condenado?

    Sou a favor de cotas A MAIS. O Brasil deveria impor novas vagas às faculdades. Se são 100 vagas para medicina, que abrissem mais 50 para cotas. Não seria simplíssimo? Assim, o Estado paga a sua cota por tanta negligência criminosa, e paga uma parte de seus pecados pela educação terrível que exerce contra tantos adolescentes condenados à alienação por serem barrados à cultura. Já fui professor do ensino publico por dez anos, e todos os meses tenho pesadelos de que ainda tenho que voltar à sala de aula. Mas o Estado se nega a isso tudo; só reina o populismo do filho da puta do político aparecer em campanha dizendo: fui eu que criei as cotas na educação.

    Não sou preconceituoso, mas não abraço por imposição as ditas minorias. Se eu contratar um bom advogado, ele me coloca como objeto de direita usufruir de qualquer delas. Esse país é assim.


    1. Carmina Burana – O Fortuna (tradução)

      “Oh, fortuna,
      Variável como o
      Estado da lua,
      Sempre crescendo
      Ou decrescendo;
      Vida detestável
      Agora oprime
      Depois alivia
      Brinca com o desejos das mentes,
      Pobreza,
      Poder
      Dissolves como gelo.”

      “Destino monstruoso
      E vazio,
      Tu, roda volúvel,
      és malevolente,
      Bondade em vão
      Que sempre leva a nada,
      Obscura
      E velada
      Também me amaldiçoaste;
      Agora – por diversão –
      Trago o dorso nu
      à tua vilania.”

      “O destino da saúde
      E virtude
      Me é contrário,
      Dás
      E tiras
      Sempre escravizando;
      Então agora
      Sem demora
      Tange essa corda vibrante;
      Já que o destino
      Extermina o forte,
      Chorais todos comigo.”

      Numa primeira resposta, mantendo o algodão doce em minha fuça, pois meu filho pequeno adora, diria que “Fortuna” é a mesma para homos ou heteros. PRECISAMOS, URGENTEMENTE, PARAR DE OLHAR E JULGAR QUEM ESTÁ COM PRAZER A COMER ALGODÃO DOCE.

      PS: não posso continuar, pois é 1:21 da manhã, e preciso dormir…

    2. Charlles,
      de novo de acordo.
      Em primeiro, o artigo, li ontem, com calma, não é homofóbico.
      Na verdade é muito mal escrito (e o cara não escreve tão mal assim). Parece que ele escreveu para si mesmo.
      Discordo dele na questão do casamento, mas em nenhum ele afirmou que dois gays (seria esta também yma expressão homofóbica – alegrinho) não deveriam viver juntos.
      Acho sim, que há este ranço que tanto falas e as pessoas analisam o que lêem antes de ler.
      Hoje em dia estar em um posição crítica é sinal de extremismo (direita ou esquerda, tanto faz). A reflexão dá vez à subserviência e isto vale para a Veja, Carta Capital (não houve mensalão), Sul21 e blogueiros. Pergunto-me, não estaremos numa sociedade infantilizada?

  8. 1) A caminhante está certa, o termo correto é homossexualidade.

    2) Veja é uma revista de Direita. Conservadora e Liberal.

    3) A parte da Liberdade Econômica eu concordo. Privatização, desregulamentação e desburocratização do mercado é o melhor que podemos fazer para diminuir a pobreza.

    4) A parte do conservadorismo eu acho totalmente cretino. Diminui a liberdade das pessoas. Ninguém é dono de ninguém para dizer com quem pode se casar ou não. Mas, até ai, governos esquerdistas são ótimos também para tirar a liberdade das pessoas.

    5) PSDB não é de Direita. No máximo é de Centro. Afinal de contas, só privatizou algumas empresas. Em compensação, criou vários órgãos regulamentadores e programas assistenciais. O problema é que ele está à Direita do PT (que também privatizou), por isso os Petistas (eu votei nas últimas eleições no PT para presidente) gostam de dizer que eles são de Direita, como se fosse uma ofensa.

  9. Ah, e já ia esquecendo…o problema da Veja não é ser conservadora e a favor da liberdade econômica, o problema é ela ser desonesta e envolvida em corrupção.

    Por mais que concorde com algumas coisas que ela defende, não dá para levar essa revista a sério.

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