Depois das desejadíssimas saídas de Bolívar, Nei e Luciano Ratinho, eis que saem Guiñazú e agora talvez saia Dagoberto. Ou seja, a diretoria que queria um outro atacante de velocidade para acompanhar Damião ou Rafael Moura, perderá o único que tinha. É o perigo de ter um presidente tolo. Um tolo não tratará de cercar-se de sumidades, mas procurará outros tolos que concordem com ele. Exatamente o mesmo que fez Obino no Grêmio.
O Farinatti responde no Facebook:
Eu preciso acreditar que não é só imbecilidade. Largar o Dagoberto e ir a Recife negociar a volta do Gilberto é um ato tão tolo que parece até proposital, como provocação. Porém, pode haver algo que não sabemos. O Inter estava louco para se livrar do Dagoberto. Na verdade, parece que iria dispensá-lo de qualquer maneira e só não o fez antes, na esperança que algum clube o quisesse e o Colorado pudesse receber algum ressarcimento. Houve alguma coisa extra-campo com ele neste ano. E não foi o episódio dos cremes. É a única explicação. Seria burrice demais até para o Luigi.
Os setoristas da dupla disseram que houve uma mal-disfarçada euforia na direção quando chegou a proposta do Cruzeiro. Eu mesmo ouvi a entrevista do Souto Moura e ele mal podia conter o entusiasmo. Muito estranho… Somo isso ao fato de que, poucos dias antes, vazou a notícia de que Dagoberto não estava nos planos de Dunga. E mais, lembro que Fernandão disse que foi amigo de quem não devia ser e disse que não estava se referindo ao Bolívar: foi ele quem trouxe Dagoberto… Sei lá, preciso acreditar nisso porque não adianta eu ir até lá e quebrar todo o Beira-Rio, só de raiva, porque isso a Andrade Gutierrez já está fazendo.
Agora, Vitor Júnior é para f… o c. do palhaço.
P.S. — O título do post foi surrupiado do romance de Marcos Nunes.
Vou pegar um pedaço do post, que achei uma maravilha. É esse aqui: “É o perigo de ter um presidente tolo. Um tolo não tratará de cercar-se de sumidades, mas procurará outros tolos que concordem com ele.” Vou adaptar um pouquinho e compartilhar no FB. Posso?
Claro.
Pensamentos rapidinhos:
Ao que parece, a direção do Inter enxergou o mal do seu grupo: O número de jogadores que demonstram alguma qualidade é excessivo.
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Até onde sei, com o Guiña, aconteceu o que acontecia sempre nesta época do ano: “Presidente, tenho uma proposta, se aumentares meu salário, eu fico!” – Deu certo um tempo para o jogador, agora deu para a direção.
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Hoje ouvi um dos setoristas dizer que o Inter, segundo um de seus diretores, deverá ter pretensões mais modestas em 2013.
Se, em 2012, as pretensões não foram pequenas e deu no que deu, se o rival continuar se sabot* – ops, reforçando como está, será outro ano a secar o “time da caixa”.