Pois meus sete leitores, sou uma pessoa discreta, mas o que posso fazer se as circunstâncias costumam me atrapalhar?
Dia desses, semanas atrás, estava saindo do Sul21 no horário do almoço, acompanhado por colegas. Caminhávamos pelo corredor de nosso prédio em direção à rua, conversando animadamente. Quando dobramos à direita para descer nossa querida Ladeira, a Carmen viu uma amiga e desgarrou do grupo. Fui olhar com quem ela falava e tum!, bati em algo que estava na minha frente. Senti a pancadinha mais ou menos na altura do púbis. Tudo se passou em menos de um segundo: bati em alguma coisa, não vi direito o que era e, no reflexo, tratei de segurá-la para não cair. Quando olhei melhor o que tinha ocorrido, eu estava com as duas mãos na cintura de um sujeito que estava agachado, amarrando o sapato. Deve ter sido uma cena idílica.
Nossa repórter Rachel Duarte, de família materna italiana, é muito pouco silenciosa e deu uma risada que foi ouvida desde a Biblioteca Pública até a Rua da Praia. A vítima ergueu-se rapidamente, não olhou para trás e desceu a rua a toda a velocidade, trotando em marcha atlética. Pude comprovar que, realmente, quem tem, tem medo. Após a surpresa, comecei a rir da reação do moço que estivera em tão comprometedora posição segundos antes.
Mas, porra, como é que o sujeito está em tão boa forma física que amarra o sapato apenas dobrando o tronco? Ah, essas academias! E quem é que mandou ele fazer aquilo no meio da calçada, mostrando-se para todos em vez de encostar-se a uma parede, até porque ficaria mais protegido, não? Na tarde daquele dia, a Rachel me mandou, pelo Facebook, dezenas de fotos de gente amarrando os sapatos, a maioria de costas para a parede.
Que é como se faz essas coisas.
Também sou capaz de amarrar os sapatos assim, mas não o faço em público ou longe de paredes justamente pra evitar surpresas.
AHUAHAUHAUHAUHA
perigosa essa ladeira. milton não perdoa.
muito bom!
hahahahahahahaha…
Eu sabia que aquela coisa da maçaneta estragada da Edícula era uma desculpa para um possível ataque. Por isso não dormi um só minuto. Sempre atento, pronto a desferir um golpe caso a porta abrisse!
Tudo se passou em menos de um segundo: bati em alguma coisa, não vi direito o que era e, no reflexo, tratei de segurá-la para não cair.
E em quantos minutos largou?
Quero ver se, depois dessa notícia, a Rua da Ladeira não se enche de gente na pose em que Napoleão perdeu a guerra.
Tem cada uma! Olha só, eu tenho um amigo que na juventude dos seus 18 anos fazia o seguinte: Ia para a Rua da Praia, com o pinto duro (aos 18, isso acontece num upa!) e começava a caminhar, se posicionando atrás das gostosas, calculando o espaço e o tempo de tal maneira que o balançar do braço da menina levava, inevitavelmente, que ela batesse com a mão no pinto do cara. Imagine o susto! Tem cada uma…
Céus!
Milton, da próxima vez você terá mais sorte: será uma menina a amarrar os cadarços dos tênis.
Eu fiquei com raiva do amigo só de ler.
… então deus criou o pênis e a muleta,,, não necessariamente nesta ordem.
Agora tá explicada a estranha ausencia de sabonetes e o mais estranho ainda hábito de uso de calções na hora do banho depois do jogo de futsal pelos companheiros de jogo do Milton.
Milton,
Longe de querer me intrometer na pauta do blog…
Pensei que essa denúncia do Blog do Paulinho sobre o envolvimento do ex-presidente do Inter Fernando Carvalho num fatiamento escuso e imoral do passe do beque Dedé do Vasco da Gama fosse te interessar.
http://blogdopaulinho.wordpress.com/2013/01/16/documentos-comprovam-como-fernando-carvalho-e-roberto-dinamite-prejudicaram-o-vasco-da-gama-no-caso-dede/
Sei que o assunto é só parcialmente ligado ao Internacional de Porto Alegre… mas se puder, divulgue.
Bá!
Bem se nota que o episódio foi marcante pra ti, Milton… kkkkkkkkk
Milton Ribeiro, O Grande! Saudade indecente das tuas escritas…ah ! visão deliciosa da vida. Despareci no sul da Italia buscando raízes. Retorno botão de flor pronta pra recomeçar e para issonada melhor do que beber da tua fonte. Mande notícias e me coloque na roda outra vez pois quero dançar.
Oito leitores.