Dia 9: a Bárbara come um english breakfast e quase gosta

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Voltamos a Londres. A Bárbara estava meio indignada, pois passara 3 dias na cidade e não tinha visto o Tâmisa. Resolvi acabar de cara com o impasse, mas não sem antes fazer-lhe comer o famoso english breakfast, cogumelos, com seus salsichões gordurosos, feijão adocicado, enorme bacon todo torcido, tomates assassinados como Joana d`Arc, ovos e seu bom chá ou café. A surpresa é que ela gostou do feijão — “parece meio ketchup” –, já o salsichão e os cogumelos foram absolutamente detestados, mas deu para comer, tanto que a refeição seguinte foi só às 18h. O breakfast foi às 10h30.

Em seguida, fomos para Westminster, London Eye e seu contexto, o Tâmisa. Um frio de rachar, acompanhado da tradicional chuva fina, uma delícia. Procuramos a Tate Modern e seus Picassos, Mas Ernst e Turners, mas o querido guia de Londres da Artes e Ofícios nos mandou para a Tate British. Que bom, né? Joguei fora o livrinho, pegamos o metrô e chegamos à Tate Modern, onde ficamos por 4 horas. Depois, Covent Garden e hotel. Estávamos muito molhados e com frio. Amanhã, voltaremos a Camden Town.

Cor local: vir a Londres e não sofrer o English Breakfast é fugir da vida londrina
O Parlamento.
Vocês sabiam que o Big Ben é o sino e não o relógio?
Ah, o Tâmisa, finalmente!
A escultura de Rodin do outro lado do Parlamento.
Tudo visto de outro ângulo — sob chuva e mais chuva, quando voltávamos do equívoco provocado pela página 238 do livro “Londres — Bagagem de Mão” da Artes e Ofícios.
Uma gravura de Magda Cordell no Tate Modern.
Magda Cordell, gosto muito. Depois não tirei mais fotos das obras. É permitido, desde que sem flash.
Vista da sacada da Tate Modern.

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4 comments / Add your comment below

  1. Milton, só uma observação: os Turners não estão na Tate Modern, mas na Tate Britain, onde existem 10 (10!) salas dedicadas às obras desse gênio. Se algumas delas não estiverem ocupadas com exposições temporárias, você poderá aproveitar muito bem as obras, pois contam a história de seu desenvolvimento como artista desde o início.
    É um dos meus lugares preferidos em Londres – posso não ter tempo de ver mais nada, mas sempre deixo uma tarde ou uma manhã livre para Turner. Outros quadros dele estão na National Gallery, onde estão também outros “English Masters”, como Reynolds, Gainsborough, Hogarth, e Constable (outro dos meus favoritos).
    Achei muito bons seu relato de viagem e isso me inspirou a ir a Praga (viajo somente no inverno europeu, por pressões no trabalho aqui no Brasil) em janeiro próximo, mas meu roteiro incluirá Colônia, de onde irei visitar Bonn e a casa de Beethoven, Leizpig, depois Praga e então Salzburg. Gostei muto da dica do hotel em Praga.
    Aproveite bastante essa viagem e continue postando essas histórias deliciosas.

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