Saí da casa de meus pais aos 26 anos. Minha mãe não queria que eu saísse, estava indignada: “Para que morar sozinho se tem tudo em casa? Toda a liberdade?”. Mal conseguíamos conversar.
Depois da mudança, estava em casa, à noite, e a campainha tocou pela primeira vez. Era meu pai. Todo constrangido, trazia um presente.
“É um ferro de passar. Tua mãe acha que tu precisa de um”.
E começamos a rir.