Bom dia, Abel Braga

Te mexe, Alan Patrick! Corre, Juan! Não me faz rir, Paulão!
Te mexe, Alan Patrick! Corre, Juan! Não me faz rir, Paulão!

Abel, sabes que eu não costumo fazer avaliações individuais — acho que o que interessa é o conjunto –, mas é impossível evitar dizer que um time que joga com Juan, Alan Patrick e Paulão não irá a lugar nenhum. Juan é uma lenda do futebol que hoje é vencida por qualquer Nikão. Foi facilmente batido no primeiro gol e ainda fez um pênalti — que seria o segundo contra nós — no segundo tempo. É tocar a bola na frente e passar. Não dá. Iniciar uma partida com Alan Patrick é iniciar com dez jogadores. Ele está passando por uma injustificada egotrip. Passa o pé por cima da bola, tenta coisinhas elegantes, interrompe as jogadas e apenas deixa mais lento o que não é rápido: a dupla D`Alessandro e Alex. Já Paulão serviria apenas como com uma espécie de reserva folclórico. Suas tentativas no ataque são cômicas — dou risadas com sua falta de jeito — e o que dizer do bote que ele tentou no segundo gol do Ceará? Como trata-se de um zagueiro rápido, ele deveria ter acompanhado o atacante na corrida, mas é de seu folclore fazer a tentativa errada. Deu no que deu.

O Ceará é um bom time. O líder da Segunda Divisão tem características interessantes: com a bola é um conjunto tipicamente nordestino, cheio de jogadores velozes; sem a bola, marca forte e até usa de certa dose de violência. O resultado de ontem (Inter 1 x 2 Ceará) complica muito. No jogo de volta, uma vitória do Inter por 1 x 0 dá Ceará pelos dois gols marcados fora. Então, não basta ganhar. Sinceramente, acho que ontem tu recebeste uma ligação de Jesus, Abel. Talvez seja melhor ser logo eliminado, mas será que aí tu vais treinar o time nas datas vagas? Pois o nosso time não está jogando nada, não tem nenhuma inteligência ali, é só correria inútil e passes errados.

Nem vamos falar do juiz, Abel, ele é ruim mesmo e conseguiu prejudicar a todos. Também, com o nome de Fábio Filipus…

Abel, o que sei é que tu não gostas de mudar nada, ainda mais quando se trata dos bruxos e o Juan é bruxo. Então, amigo, acho que estamos fodidos. E, para completar, ontem o Luigi disse que estava difícil segurar o Aránguiz. Aí, meu filho, vamos ter a mais triste das despedidas de nosso mais bisonho presidente.

8 comments / Add your comment below

  1. Jogo horroroso. Juiz compatível com o desempenho do Inter.
    Menos mal que o jogo de volta é 13 de Agosto. Pena que não seja numa sexta 13, pois 2 x 0 no Ceará na casa deles vais ser difícil. Nem sexta 13 para resolver.

  2. Deixar de fora desta lista Willians (pior jogador dos últimos anos) Alex (ex-jogador) e Rafael Moura (poste) e o sem vontade Fabrício, é dizer meia verdade.
    Grisa

  3. Eu sou um dos poucos colorados, talvez o único, que não se chateou com o resultado de ontem e que, aliás, o desejava que ocorresse desde o primeiro jogo da Copa do Brasil, o que era impossível dada a demasiada ruindade dos adversários.

    Não é corneta gente. Explico! O Inter parece fadado a não ganhar mais títulos nacionais, parece uma praga divina dos deuses do futebol, mas nos últimos anos adquiriu uma tradição internacional incrível!

    Por isso eu tenho defendido que o time saia da Copa do Brasil a tempo de ir disputar a Sulamericana, torneio viável tanto pela tradição internacional quanto pela falta de qualidade da maior parte dos concorrentes. Se eu fosse o Luigi teria entregue a vaga da Copa do Brasil para outro clube, como já fez o São Paulo, e pouparia a torcida do constrangimento de ontem, que era apenas questão de tempo.

      1. O Inter ganhou a Libertadores de 2010 jogando um futebol muito pobre até a chegada do Celso Roth e mesmo assim, com o Fossati, eliminou dois times argentinos tendo revertido um placar de 3 a 1 e buscado um jogo de 2 a 0, fora de casa.

        A forma como o time joga preocupa sim e não há nenhuma garantia de que não fique pelo caminho na Sulamericana também mas dada a amostragem dos últimos anos fica claro que há motivos para ser otimista na competição continental e pessimista nas competições nacionais.

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