Khatia Buniatishvili é uma pianista georgiana, nascida em Tbilisi no ano de 1987.
Ela deu seu primeiro concerto aos seis anos, mas detesta ser citada …
… como tendo sido uma menina prodígio. Suas razões são bem fundadas. Ela diz …
… que ninguém é bom instrumentista quando criança. No máximo, pode ter algum …
… virtuosismo, sem alcançar profundidade nenhuma.
O “virtuosismo por si só não me atrai”, decide a lindinha.
Martha Argerich é sua pianista preferida. Mas, se você quiser ter um longo papo …
… com ela, deve escolher como tema o folclore georgiano.
Bem, como vemos na foto acima, a Georgia é montanhosa e sua população…
… apresenta um crescimento negativo de 1,1% ao ano.
Mas nós não acreditamos que isto ocorra por falta de tentativas, pois …
… sua população é considerada altamente emocional e quente pelos povos fronteiriços.
Stalin era georgiano e costumava dizer que tinha a cabeça fria e o coração quente.
O mesmo dirigente também dizia que “Atrás de um problema há sempre um homem; …
… eliminado o homem, elimina-se o problema”. (Será que ele disse isso mesmo?)
Olhando a foto acima, vejo que Khatia não está gostando deste trecho stalinista.
Mas Khatia, acho que tu e Stalin são os únicos georgianos que conheço.
Ah, vi também Os 27 Beijos Perdidos, filme que confirma a fama do teu pais.
Lembro da Sybil do filme, mocinha de 15 anos que deixou loucos os homens da aldeia.
Mas tudo bem, bela Khatia, deixemos de lado as tergiversações.
Acho que os sete leitores deste blog, …
… saberão te honrar tanto com seus sedentos olhares,
quanto ouvindo (e vendo) tua interpretação de La Valse, de Ravel.
Opa! Agora são oito dedicados leitores!
DE MUITO, MUITO, LONGE
by Ramiro Conceição
*
*
Eu também, até hoje, em meu reles arquivo de conhecimentos, o único georgiano catalogado fora Stalin… É sempre bom lembrar, tal qual você o fez, Milton, que, de fato, o tal efetivo LADRÃO DE GALINHAS, certa vez, cacarejou “Atrás de um problema há sempre um homem; eliminado o homem, elimina-se o problema”.
*
Em seu galinheiro, por ser um galeto-intelectual-fundamentalista, só conheceu o sentido superficial da palavra “problema”, ou seja: algo, uma pedra, por exemplo, que de repente é lançada à frente e que distrai a visão dos pistoleiros em sua missão de MATAR!…
*
Todavia, um “problema” não é somente uma questão associada à visão propriamente dita… Um “problema” é algo gerado no interior da nossa existência; que dizer: ao se matar um homem, sua mulher e seus filhos: de fato, o “problema” continua, pois uma pedra ao vento demonstra a verdade da Segunda Lei da Termodinâmica…(O porco georgiano jamais a compreendeu!).
*
Sabe por que, Milton? O essencial, aquilo que foi lançado, advém das estrelas… Sim, muito além dessa nossa cósmica, trágica e cômica historiazinha coadjuvante… O efetivo “problema” está muito além da matemática complexa que já admite: há equações sem solução…
*
Até o momento, depois séculos, algumas respostas pequenininhas já foram dadas: pela arte; pela democracia; pela ciência; e, fundamentalmente, pelo nosso amor que fomenta o lúdico: o único fundamento ético-moral à continuidade de nossa espécie… Apesar dos degenerados de plantão, ávidos por poder, que sempre aparecem…
*
O nosso “problema” está muito acima de nossas peles, de nossas culturas, de nossas raças, de nossas ruas, de nossas cidades, de nossos países… O nosso “problema” vem de longe, de muito, muito, longe…
*
Dito isso… É um bem acrescentar ao meu parco arquivo cultural a bela georgiana… Khatia Buniatishvili.
Divina Khatia! Em todos os sentidos…
Quando ela toca piano so vejo os peitões nada mais..
Marcio, acho que você deveria aprimorar um pouco a sua visão. Há peitões, sem dúvida, mas há também lábios, cintura, bunda, pernas, cabelo e, acima de tudo muita, muita música. Um pouco sobreatuada, concordo, mas uma música vibrante, presente, viva e até esparramadamente sentida. Khatia faz sexo com Tchaikovski, Brahms, Beethoven, com o maestro, com o spalla, com a orquestra inteira e, ainda bem, comigo, mesmo estando eu sentado em casa.
Coitado de vocês. Um bando de iludidos…não é nada disso.
Isto mesmo Ivete !
Maravilhoso mesmo é apreciar esta pianista Georgiana, nascida na bela capital Tbilisi, berço de notáveis (exceptuando-se Stálin), cidade com um centro universitário de renome , destacando-se a Faculdade de Medicina e o desenvolvido Centro Tecnológico. A Katia faz jus ao sucesso alcançado em praticamente toda Europa.
Procurei mas não localizei ela interpretando “La Campanella” do magistral Liszt,
E.t. Realmente a Katia é escultural …
Milton