Sete dias e sete disparates de 2015

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1. Cora Rónai, de quem tinha tinha até esquecido, iniciou o ano ofendendo a presidente, mas depois desculpou-se. A filha de Paulo Rónai, este sim um grande cara, criticou até o andar desajeitado e deselegante de Dilma. Cora foi a grande estrela do feriadão de ano novo. Deve caminhar de forma ir-re-sis-tí-vel.

2. Outra estrela foi o novo governador gaúcho. O homem que não gosta de falar à imprensa suspendeu pagamentos de fornecedores por seis meses. Na verdade, acho que o gringo quer renegociar os débitos. Ao lado deste começo austero, Sartori pode sancionar aumentos para ele mesmo, seu vice, deputados e secretários. Aguardemos.

3. Anteontem, Vitório Piffero reassumiu a presidência do Inter. Ele parecia ter várias contratações na manga, mas não tinha não. Nós, os vermelhos, estamos passando opacas férias futebolísticas. Dizem que hoje o clube apresentará o lateral-direito Léo, reserva no Flamengo. Putz.

4. Kátia Abreu disse que não há latifundiários no país. Ela é Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e latifundiária.

latuff KA

5. Hoje um grupo muçulmano invadiu a redação de um jornal satírico em Paris, mais exatamente do Charlie Hebdo. Matou dez pessoas. Como parte da imprensa nanica e revanchista, fiquei preocupado.

6. Ontem, o piso dos professores foi reajustado em 13,01%, passando para R$ 1.917,78. O reajuste — corretíssimo e acima da inflação — torna cada mais longínquos os sonhos de Sartori e do secretário Vieira da Cunha. Novamente, ¡no pagarán!

7. O último disparate já foi citado por este blog: é a proposta de retorno do mata-mata no Campeonato Brasileiro, articulada pelo presidente do Grêmio Romildo Bolzan Jr. Detalhe: todos os outros campeonatos no Brasil já são mata-mata e sem público.

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8. Mas ontem à tardinha tivemos uma bela notícia. Só que é pessoal, gente.

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