Por uma espécie muito particular e secreta de modéstia, nunca pude fazer com Isabella Rossellini aquilo…
… que os homens (e mulheres) fazem quando se deparam com um belo espécime de seu interesse: …
… fantasiar — discretamente ou não, agindo ou não.
Isabella é uma criatura tão perfeita, tão no topo da evolução da raça humana, …
… que parecia inatingível a minha imaginação libidinosa.
Desde a juventude, sempre deixei-a de lado, se é que me entendem. Sim, vocês me entendem.
É que ela não apenas é belíssima; ela tem um pedigree inalcançável, meus caros sete leitores.
Imaginem que é filha de Ingrid Bergman com Roberto Rossellini!
Esta beldade nasceu em Roma, em 1952, e no início trabalhava como correspondente da RAI em Nova Iorque.
Depois, passou a modelo fotográfico e só aos 24 anos aceitou seguir os passos da mãe.
Pura perda de tempo. Ela foi casada com dois conhecidos diretores de cinema: …
… Martin Scorsese e David Lynch. Também namorou Gary Oldman. Tem vida amorosa atribulada…
… por homens sem nenhuma modéstia. Aos 40 anos, foi dispensada de seu cargo como modelo da Lancôme por estar velha.
É mais uma prova inequívoca de que os franceses são gays.
Hoje, aos 62 anos, usa roupas mais largas a fim de esconder alguma protuberância.
Mas tenho certeza que ainda dará bom caldo àqueles que tiverem a imodéstia de se interessarem por ela.
Ah, Milton, não entendi, não, aquela parte! Me explica?
Li, reli e não entendi!! Já te disse, muito ruim isso de superestimar o leitor!
Isabela Rosselini foi a melhor cria jamais produzida com fusão de sueca com italiano! Claro que ainda dá um bom caldo, Milton! Apreciaria muito sorve-lo…
Isabella: um sonho inatingível sempre presente.
Não é só a beleza, mas também não saberia descrever.
O meu sábado já começou bem. 🙂
POEMA VERMELHO
by Ramiro Conceição
Degustar
o gomo
vermelho
do beijo.
Amanhece.
Trabalhar
o campo
do coração
da Vida,
e pensar-sentir
as flores
que Tu, Sol,
nos deste.
Anoitece.
Criar
beijos
(Amor)
vermelhos,
e dormir
qual faz
em paz
o pássaro
que tece ‘encânticos’.
Amanhece.
PS- Grato, Milton, a Isabella é minha musa…
Há..há eu diria que ela não é tão inatingivel assim !!
Deixando a de lado, da pra chegar próximo hein ???
Grande Milton !! E viva os Sábados !
Abraço
Se até o King-Kong ficou com a mocinha no final do filme (se bem que depois exalou o último suspiro)…
Não estás fazendo confusão com a Jessica Lange, Claudio?
Peladinha em veludo Azul… alguém tem essa foto???
Eu sempre gostei muito dos sábados. Eis mais um motivo para isto!
Não, caro Milton. Disse “a mocinha”, referindo-me à protagonista do filme, não a La Rosselini. Mas ficou dúbio, isso ficou. Talvez porque me sinta, às vezes, um King-Kong, mas isso é outra história.
A mais linda de todas e para completar ainda tenho o nome dessa Deusa…
Boa semana!
Tá certo, é linda e indiscutivelmente cinematográfica! Tá certo, não é nenhuma Gilda/Rita Hayworth, mas acho que é uma mulher relativamente fálica…
Acho que era bem capaz de olhar para ti e pensar: esse coroa ainda dá um caldo! Mas é mais jovem que eu…
Mas acho que ela confiaria no taco dela!
tsc tsc tsc… a velha tensão entre o taco e o caldo…
Milton,
já ouviste falar da filha dela?
Vi as fotos num revista estrangeira que não lembro o nome e parece que está se formando uma dinastia.
Branco
Bem, se existe a mulher fálica, então existe o homem bocético!
é Ramiro. e deve ser o mesmo tipo de homem que se interessa pela qualidade das bananas alheias…
Desculpa, Milton, mas essa tava no prelo, e não agüento ver uma bola quicando distraída. Ainda mais quando vem pela segunda vez em minha direção.
Digamos, Flávia, que o macho bocético é aquele que colhe a “……” alheia do banana cuja banana não dá no couro…
“Melhor uma banana ouro reluzente do que uma penca de banana nanica passada”- cheetala
linda mesmo… a filha dela é a modelo Elletra.
Ao amor, meu, inocente.
Ao olhar……de Isabella.
*
*
GAIOLAS
by Ramiro Conceição
Poeta,
por que estás
acabrunhado?
Por que estás a medir
com a escala grosseira
deles, e não com a tua?
Tu já sabes:
eles farão resorts em Ilhéus;
tu versos à inocência, ao léu;
eles serão vencedores
do futuro do indicativo;
e tu, particípio passado,
vencido.
Mas queres
o apodrecimento daqueles domingos,
naquela réstia de amor… em pingos?
Ou queres, no instante, o acre-doce
das amoras…, mesmo que morras?
Poeta!… Supera as tuas marolas
porque já dinamitaste as gaiolas.