Por Luís Eduardo Gomes
Ontem, não houve gols no Beira-Rio. Também não houve Milton Ribeiro, que sequer assistiu ao 0 a 0 em casa. Felizmente, ele mandou um substituto que, infelizmente, não deu sorte.
Ao Inter não faltou sorte, mas inspiração. Sem a velocidade dos titulares Sasha, Valdívia e Nilmar, foram 415 jogadas na entrada da área do São Paulo, mas apenas uma delas resultou em uma arremate — e daqueles bem fraquinhos que o Rogério Ceni apenas se agachou para fazer uma defesa, mas também poderia ter dominado o chute de Vitinho.
Perigo, o Inter só levou já nos descontos do segundo tempo. Alex, de partida pouquíssimo inspirada, lembrou o velho Alex com uma falta no ângulo. Rogério pegou. Antes, ainda houve uma cabeçada promissora do também pouco inspirado na peleja Lisandro López, mas também defendida por vovô Ceni. De positivo: Anderson. Começa a retomar a penetração no campo adversário que parecia há muito perdida.
O resultado ficou justo, em todos os sentidos da palavra, ainda que o São Paulo tivesse ameaçado em um par de boas oportunidades, inclusive com uma bola no poste.Justo porque os paulistas pareciam felizes com o 0 x 0 a partir de meados do segundo tempo, quanto o eterno interino e xará de blogueiro Milton Cruz começou a trocar seus melhores jogadores – a saber Luís Fabiano, Pato e Michel Bastos – por outros mais recuados.
No fim, com tantos reservas, até que ficou de bom tamanho um pontinho contra um forte adversário. Mas é preciso começar a somar pontos rápido. De preferência, três deles na quinta contra o Palmeiras.
https://youtu.be/9_G-YXcpGOo