Pois não é que ainda não estamos mortos? O site Infobola, do Prof. Tristão Garcia, mostra que o Inter tem 28% de chances de chegar ao G-4, o que nos daria a última vaga da Libertadores 2016. Os restantes 72%, é claro, ficam com o São Paulo. Só os dois lutam pela última vaga no Nirvana.
Na última rodada, o Inter joga contra o Cruzeiro no Beira-Rio, enquanto que o São Paulo vai até Goiânia pegar o desesperado Goiás, quase na segunda divisão. Pelo mesmo matemático, as chances do Goiás ser rebaixado são de 88%.
Então a coisa é simples. Basta ganhar do Cruzeiro e esperar por uma vitória do Goiás. Simples e quase impossível. A outra possibilidade é apenas matemática: um empate do São Paulo e uma vitória do Inter por 7 x 0, já que o saldo de gols vem antes do número de gols marcados nos critérios de desempate.
Por vezes, é preferível acreditar na matemática do que tentar enxergar a realidade.
Eu acredito na nossa ruindade. Não passaremos!
Lamentável o ponto que chegamos. Um time sem estrutura, sem vontade, sem nada. Vivemos até agora frustrações em todas as partidas consideradas decisivas. Fico triste ao saber 2016 será um ano para fechar a tampa do caixão com um rebaixamento. Sim, rebaixado. A direção será a mesma. Lá se foi o nosso último orgulho.
Mas talvez teriam que fazer um diagnóstico mais profundo do Inter. Isso de não conseguir ganhar fora (e de perder jogos fáceis em casa), de parecer desinteressado no segundo tempo, jogadores pesados, lentos, de um molenga chongoso (simulando classe) vem acontecendo há vários anos e com treinadores diferentes. O que será? Sempre me ocorre que é um excesso de ênfase no físico (algo que nos anos 70 pareceu ser uma descoberta), incluindo uma preparação exagerada e opção por jogadores fortes, mas de pouca mobilidade.