Pensava que este blog tivesse um PHES…
… dedicado a Brigitte Bardot (1934). Engano.
Em uma dessas conversões atrapalhadas, várias fotos sumiram.
E, dentre elas, todas as do PHES de Bardot.
Ela foi a musa preferencial de meu pai, …
… fato quase inevitável para a geração dele.
Estas curiosas fotos de Bardot e Jane Birkin (1946) ….
… são de um filme de Roger Vadim chamado Se Don Juan fosse mulher (1973).
Vi o filme há mais de 30 anos. É rigorosamente péssimo, …
… desses que hoje levam uma estrela.
Na época, Bardot tinha 39 anos e estava abandonando a carreira, …
… enquanto Birkin estava com apenas 27.
Era o encontro de duas grandes musas; uma já veterana nas retinas de seus milhares…
… de admiradores, a outra uma irresistível jovem com um estranho jeito de modelo hippie.
Como em minha casa Brigitte era uma propriedade do Dr. Milton, meu pai, …
… nunca tive aspirações a ela, que tinha apenas sete anos a menos que ele.
Então, meus olhares, enquanto assistia o ridículo filme de Vadim, …
… dirigiam-se à bela e irreverente Birkin, mãe de Charlotte Gainsbourg.
Ah! Troppo bene!
Começa o sábado!
Um dia potencialmente coreográfico.
What to say…?
Dose dupla já é covardia.
Foi a partir daí que a Brigitte passou a cuidar dos animais….rsrsrsrs
Essa sim uma magrela de peso.
Viadim egoísta.
Mais lesbianismo entre fêmeas? *bocejo*
Aguardo o Charlles e o Milton me dizerem onde estão os falos.
Duas deusas.
Caminhante: Quem procura o que não perdeu, acha o que não precisa.
E quanto ao fato de BB cuidar dos animais, isso só agrega valor à humanidade dela. BB é um ser perfeito, que, por saber envelhecer, morrerá jovem.
Valeu, Milton!
De vez em quando você compensa todo aquele papo intelectual.
🙂
Alan <— Melhor comentário! hahahahahaha
Prezado Senhor Ribeiro,
esta missiva tem duplo objetivo.
O primeiro é de relembrá-lo de que recentemente, neste blogue, o senhor usou a expressão “Sou gaúcho mas não pratico”.
O segundo é de informá-=lo de que passarei não só a usar a mesma expressão cotidiana, corfriqueira e frequentemente, mas tgambém direi a todos do meu círuclo de relações q
Prezado Senhor Ribeiro,
esta missiva tem duplo objetivo.
O primeiro é de relembrá-lo de que recentemente, neste blogue, o senhor usou a expressão “Sou gaúcho mas não pratico”.
O segundo é de informá-lo de que passarei não só a usar a mesma expressão cotidiana, corriqueira e frequentemente, mas que ainda direi a todos de meu círculo de relações que a aludida sentença é de minha lavra.
Atenciosamente,
PS – legais as duas ex-moçoilas
Cara de pau!
:¬)))
pudores incompreensíveis à parte, que elas tem de **** tem.
Na semana passada, em férias e zapeando a televisão, eis que encontro um documentário sobre BB. Foi o de sempre, já faz alguns anos: a militância de BB associada à defesa dos animais…
Porém o que chamou atenção, num dado instante, foi a declaração clara e aberta dela sobre o ser humano, algo mais ou menos assim: “… a espécie humana é um horror!… Não tenho mais forças para suportar!…”. O que me calou fundo foi a expressão no rosto de BB, em uma única palavra: angústia.
Renato Russo, muito próximo da morte, em total solidão compartilhada com seus pais, disse algo muito semelhante. O que, certamente, catalisou a sua morte prematura, digamos assim (Renato recusou uma sobrevida por meio dos coquetéis disponíveis à sua época contra a AIDS).
Nunca havia levado a sério qualquer declaração de BB, pois sempre se deram a mim no palco da leitura. Todavia, agora, diante do que vi em seu rosto: silencio…
Em tempo ainda: é um baita prazer reler, rever, o Guga aqui…
Ramiro, há um ótimo livro do Cabrera Infante que fala, entre outras coisas, da ditadura de Hollywood sobre a adolescência das décadas de 50, 60, 70 na América Latina (sobretudo Cuba) e por aí vai. O livro se chama “Havana para um Infante Defunto”. Um capítulo intitulado “Amor com a Garra” (que é um dos títulos mais belos que eu já vi, uma ode à masturbação), fala sobre como as atrizes silfídicas do cinema canalizavam a frustração terceiro mundista e a solidão juvenil de milhares de latinoamericanos, que procuravam lenitivo à imaginação usando revistas com as fotos de BB etc, trancados em banheiros. Tenho por mim que essa adoração já não exista mais num mundo tão saturado de catarses fetichistas universo virtual a fora. Nenhum adolescente se masturba pela Angelina Julie, mas visualizando sites pornôs na internet. Tanto que os diretores perceberam isso e já não se faz mais filmes com apelos diretos (e com total sacrifício da qualidade) como esse filme das cenas do post. E as atrizes atuais perderam a áurea de divindades freudianas do sexo, como era com Rita Hayworth, Ava Gardner, etc. Daí que meu pai, naqueles tempos singelos em que Carlos Zéfiro era censurado, via essa atrizes de uma forma totalmente diferente da minha, que as vejo em todos os excessos superfaturados.
E, além disso, Charlles, esta caipirice, essa jequice sem jeca nenhum, essa ignorância, esse terceiro-mundismo subserviente ao inglês (que esquece que nas penitenciárias norteamericanas se fala inglês – e muito bem-, e, consequentemente, tal pseudoqualidade social não vale nada, a não ser, é claro, dentro desse capitalismo que tem como fim o dinheiro em si mesmo).
Ah, Charlles, você já se deteve, a pensar, diante desse colonialismo cultural, dessa falta de vergonha na cara em reproduzir na entrega de prêmios a músicos, a cineastas brasileiros, aquilo já feito na DÉCADA DE 40, NA AMÉRICA?
Estamos, culturalmente, 70 ANOS ATRASADOS!! Daí a existência de programas associados ainda à miss Brasil…; a existência de revistas da fundura dum bueiro duma Veja…; de jornais abodegados como o Estadão, a Folha de São Paulo ou a lantejouladisse de lentilhas à estética, à ética, à essa moral de quinta aos miseráveis da Globo.
Ah, Charlles, dá nojo!!!!!!! Ser um conivente puxa-saco-do-lixo cultural à pobreza global, não dá!
Poeta, o repreazer é sempre meu. Abraço
Vou discordar de você, Milton. Fico com a Brigitte! Em termos de corpo, talvez dê empate técnico. Mas o rosto da Bardot! Até o nome, bem francês, ajuda: B R I G I T T E B A R D O T! Sensualíssima!!!