Meu pai a considerava a mulher mais bela do mundo.
Confesso que não entendia.
Era muito pequeno, nada sabia de nada — hoje sei de alguma coisa? — e ainda menos
sobre a explosão mundial do filme E Deus criou a mulher, realizado pelo maridão
Vadim. Quando cresci, Brigitte Bardot já não era mais um sex symbol planetário,
só se falava nela quando ia a Búzios.
Nasceu em 1934, enfrentou a oposição dos pais ao fazer o primeiro filme em 1952,
virou mito em 1956 com o filme que inspirava o melhor blog do mundo
e participou de dúzias de produções ruins que apenas exploravam sua imagem.
Quando chegava perto dos 40 anos, em 1973, largou o cinema e
criou uma fundação para a defesa dos animais.
Acho admirável a forma como envelheceu. Nega-se a esconder as rugas, o peso e
a transformar-se num ET cheio de próteses, plásticas e botox.
Meu pai falava dela como se a conhecesse.
Era a Brigitte.
Sei, é difícil deixar de lado seus insultos aos homossexuais que lhe custaram
a perda da popularidade junto à nova geração. Com justiça.
Desviemos, por exemplo, para a paixão que John Lennon e Paul McCartney nutriam por ela,
e do planejado filme que nunca fizeram juntos.
Ela e Lennon encontraram-se uma vez, mas ele estava drogado e ela, apressada.
Uma das alegrias da imprensa é de fotografá-la bem de perto,
mostrando uma estrela em ruínas falando sobre animais em extinção.
Não faremos isto aqui. Em nossos sábados, ela estará sempre no auge.
E este aí em cima é, sim, Pablo Picasso. Abaixo, também.
Superbe!
PHFInalmenteES.
Merci beaucoup, M. Ribeiro, o Guru.
Somente te agradecer, é pouco, Milton!
Sempre a achei mulher com uma cara muito pudica e recatada, como anteriormente já tive oportunidade de dizer aqui.
Era essa cara pudica com a atitude libertária que fazia uma imagem devastadora
Vive la France!
Muito gostosa a Bardot, com essa carinha de anjo. E o que dizer de Roger Vadim? O cara simplesmente traçou Brigitte Bardot, Catherine Deneuve e Jane Fonda. Todas, bom que se fale, no auge da forma.
“Brigitte Bardot, Bardot,
Brigitte beijou, beijou.
Lá dentro do cinema,
todo mundo se afobou!
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São tantos carnavais, tantas emoções!