Eu até gosto do Natal, dos reencontros, etc.,
só odeio a promoção de bons sentimentos,
e me irrito com a estória do menino Jesus.
Só dou presentes para crianças pequenas,
mas gosto das comidas,
das sobras no almoço do dia 25,
e dessa coisa de saber que o guri dos católicos,
o de 25 de dezembro, apareceu nesta data
só para atrapalhar a festa pagã do Solstício de Inverno.
A festa do renascimento do Sol tornou-se a data fixa
do nascimento do “salvador da humanidade”
no ano de 336, quando o Imperador Constantino I decidiu que Jesus nascera
no dia da festa pagã.
O solstício de inverno era uma data comemorada por quase todos os povos europeus,
pois se tratava do novo ciclo do sol sob a Terra. Do novo ciclo de calor
e luz e (re)produção. Solstício… Sol… Cio…
Então foda-se — luz, religião, sexo e vida — é tudo muito parecido e baseia-se na nossa morte.
Morte, OK, mas antes a gente se diverte!
E nós aqui, com calor e de saco cheio desse “espírito natalino”… Só mulher pelada pra salvar. o/
Me lembrou aquele documentário Zeitgeist.
Abração e Feliz Natal!!