Pra mim, quem votou no Bolsonaro não tem perdão. É um cego político. Ou é muito burro, credo.
Tudo o que ele está e não está fazendo foi anunciado e reanunciado. Todo mundo sabia e votou nele porque quis ou porque não se informa. Ou porque gosta de ditadura ou é um fascista e racista enrustido, etc.
Seu amor à morte, aos milicianos, aos machos — desde que brancos, claro –, aos pequenos roubos e à elite mais podre do país é evidente há anos.
Lembro que o balcão da Bamboletras virou um divã de psicanalista no dia da eleição do Bozo. Houve uma desconsolada uma reunião improvisada de umas quinze pessoas, o clima era de luto. Naquele domingo terrível, as pessoas foram se refugiar numa livraria. (E não foi na Amazon de nosso descontentamento…) Teve gente que chorou.
O bom leitor sabe, o bom leitor sempre sabe.
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E o Wellington Mendes segue: “Exato. Cego político é pouco. O discurso do canalha sempre foi claro e o mesmo, de destruição, crime, opressão, fascismo… Não venham dizer que se enganaram. Quem apoiou sabia o que estava fazendo. São responsáveis por mortes e agressões, por arruinarem o país em diversos sentidos. Devem pagar com vergonha e ostracismo. Se arrependidos, suicidem-se. Paguem por fazer roleta russa com o destino dos outros. Desgraçados.”
Plenamente de acordo, quem votou naquele corno, sabia o que estava fazendo.
Impossível alegar desconhecimento. 30 anos no congresso, sem nada fazer, estão aí muito registrados. Quem votou nele votou gozando!