Bom dia, Coudet

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Coudet, tu deste 4 belas entrevistas na semana passada. Mas estavas também treinando o time. Podemos não chegar a título nenhum, mas dá gosto ver o Inter jogando sem medo e com inteligência tática. Há quanto tempo eu não via isso? Há mais de dez anos, certamente.

Este é um dos melhores começos de campeonato brasileiro da história colorada. Só em 1978 (6 vitórias), 1975 e 1979 (5 vitórias e um empate) começamos melhor. E em 1974 e 1976 tivemos o mesmo começo (5 vitórias e uma derrota).

Ademais, os acertos são incríveis. A colocação de Thiago Galhardo como centroavante e a sequência de boas atuações do Zé Gabriel na zaga são coisas sensacionais.

Mesmo com a inacreditável sequência de lesões e covids, o time demonstra perfeito conhecimento do esquema adotado, sempre de agressividade e postura propositiva. Afinal, temos 4 atacantes fora: Guerrero, Peglow (covid), Yuri e Pottker, considerando que o último seja jogador de futebol e atacante. Sobram apenas Galhardo, Marcos Guilherme e Dale, que se faz de atacante às vezes. Mas os caras entram e fazem o que se espera deles.

Dentre as indicações de Coudet, Saravia é um monstro — resolveu o problema secular da lateral direita que vem mal desde Edson Madureira (hoje com 76 anos), Cláudio Duarte (hoje com 69) e Edevaldo (hoje com 62), com um tímido voto de louvor a William (hoje no Wolfsburg). E não há exagero no que digo.

Bem, aos poucos vamos voltando aos nossos “Bom dia”. Este foi apenas um aquecimento.

Só a calça cai com Coudet | Ricardo Duarte / SC Internacional

 

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