Porto Alegre tem coisas que só Porto Alegre mesmo

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Hoje, com toda aquela chuva, a Feira da Vasco estava lotada. Lotadaça, uma coisa inacreditável. Guarda-chuvas se batiam ou eles caiam sobre frutas e legumes enquanto as pessoas guardavam suas moedas e carteiras. Um mascarado molhava o outro, a maior barafunda.

Mas os sábados são também os dias em que vou ao supermercado. E, aqui, a maior surpresa: o Zaffari da Fernandes estava absolutamente vazio. Peguei as coisas da semana e fui para um dos vários caixas que me esperavam sem fila.

Mas, sabem? Antes, quando fui pegar alho na Feira, o cara da banca me disse para levar um saquinho roxo com vários alhos empilhados. Um gracinha de produto, mas eu disse pra ele:

— Não. Prefiro escolher um por um porque minha mulher gosta bem durinho.

OK, foi uma frase infeliz, impensada e o cara gritou para toda a banca e fregueses:

— Ô, pessoal, a mulher deste cidadão gosta bem durinho!

Foi uma risada só. Todo mundo me olhou. Uma mulher da banca disse que também gostava assim e que não via problema.

OK, fiquei sem jeito, preferia uma piada mais classuda. Ele não perde por esperar.

Porto Alegre tem coisas que só Porto Alegre mesmo.

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