Não que eu queira me gabar ou provocar inveja em ninguém — até porque não é do meu feitio –, mas vocês sabem que eu sou o chamado “sumo sacerdote” do grupo de posta no PQP Bach, blog que ontem homenageou justa e copiosamente Astor Piazzolla.
Pois bem, recebemos este comentário desde Buenos Aires:
Espero que a algún bloguero argentino se le ocurra hacer un homenaje a Ástor tan bueno como el de ustedes.
Un abrazo emocionado,Juliowolfgang desde Buenos Aires (a diez cuadras del Abasto, donde vivió Gardel).
Tão chato ser gostoso.
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Não que eu queira me gabar ou provocar inveja em ninguém — até porque não é do meu feitio –, mas conheci Piazzolla quando meu pai me arrastou a um concerto dele na Ufrgs lá por 1971. Tinha 14 anos e lembro bem daquela noite. Quando entraram no palco aqueles 6 caras meio velhos e vestidos de preto pensei na fria em que meu pai me pusera. Mas, puta merda, fiquei fascinado. Era muito melhor que qualquer rock… Era algo enérgico, interessante, bonito e vibrante como poucas vezes vi depois.
Acho que o assisti novamente na Ufrgs nos anos 80, quando já tínhamos vários discos dele. O cara era f@da. Muito.
Algumas coisas meu pai me ensinou.
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(*) Esta frase — que vai até “feitio” — é da autoria do grande escritor e jornalista Franciel Cruz.