Hoje, dia do teu aniversário, Elena, acordei com minha cabeça tocando uma canção que não ouvia há décadas e que pouca gente conhece, apesar dos autores serem famosos. Ela veio completinha: música, letra, cantora e também com seu arranjo um tanto pesado. É de 1971 e devo tê-la ouvido bastante naqueles anos. Em determinada parte, ela diz:
Quero um beijo teu
Teu corpo, tuas mãos
Vamos dormir no chão
Do sul da América
Sabe meu amor
Hoje somos dois
Quase ninguém nos vê
Quase ninguém nos quer
Mas eu vou te amar
Vou te amar
E amar
Então, me virei pra ti na cama e te abracei, sentindo imediatamente que teu sono se aprofundou, o que miraculosamente sempre acontece quando te abraço enquanto dormes. Deve ser um bom sinal.
A lembrança não pode ter sido apenas uma coincidência (apesar de que dormir no chão, na minha idade, não é uma boa).
Feliz aniversário, Elena. Continua rindo das minhas piadas bobas, por favor.
