Um cara muito doido — mas muito doido! –, há alguns dias, me chamou de antissemita.
Vou me vingar da maneira mais cruel que vocês podem imaginar, vou deixar para lá. Em lugar de responder, vou ouvir Mendelssohn, ler Kafka, Bellow e Clarice, abrir meu livro de Chagall, ver filmes de Billy Wilder e Polanski, falar com a Elena.
Na semana que vem, conto tudo pro meu terapeuta freudiano.
P.S. — A frase que inicia o segundo parágrafo é de Steinbeck.