Eduardo Bueno, o Peninha, conseguiu novamente. Em vídeo primeiramente postado no Instagram, ele afirmou que era “terrível um ativista ser morto por ideias, exceto quando esta pessoa é Charlie Kirk”. Mais: ele disse que “foi bom para suas filhas”, o que fez com que a direita enlouquecesse de vez. O Brasil para Lerdos e outros canais similares do YouTube convulsionaram. Em outra faixa, a PUCRS cancelou um espetáculo que Peninha daria domingo.
Eu vi alguns vídeos de Kirk e achei que é um burro perigoso. Mais um. Ele ia às universidades distribuir gadgets do MAGA para os alunos e desafiar os que não concordavam com ele. Ele estava na turnê “Prove Me Wrong”, onde ficava numa tendinha respondendo a todos com seu “brilhantismo” de trumpista. Fui assistir algumas de suas respostas e, nossa, daquele jeito é fácil ter razão. A Palestina não existe. O porte de armas foi autorizado pelo fundadores da “América” (está em nossa constituição de “País livre”). Quando a coisa complicava era porque Deus quis, quer e vai querer assim. Quando o aluno insistia numa resposta mais consistente, ele fazia pouco dele com o microfone na mão.
Kirk também queria execuções públicas de criminosos transmitidas pela TV e defendia que o cérebro das mulheres negras era o mais incapaz…
Era um ser rastejante e perigoso. Um sujeito daqueles que dá vontade de encher de porrada. Há muitos assim, né? Não precisamos procurar muito.
Voltando ao Peninha, é claro que a PUCRS não poderia manter o show. É uma universidade e não há como aceitar um cara que está sendo contestado por aprovar um ato bárbaro de justiça feita pelas próprias mãos.
A vitória tem de ser política, mesmo que seja difícil suportar alguns argumentos e pessoas. Eu mesmo não aguento mais expor conceitos fundamentais, mas não há outro jeito.
The article is in Portuguese. Its shocking and disturbing to read such hateful and racist statements. The authors defense of the PUCRS university is also concerning, as no one should approve of violence or discrimination in any form. Its important to stand against such opinions and promote tolerance and respect for all people.