Eu garanto que não há absolutamente nada a ver — em estilo, físico e biografia — entre
a sueca Ann-Margret e
a francesa Sonia Petrova.
Se elas estão juntas aqui, deve-se a candentes pedidos de meus sete leitores,
uns queriam a de cima, outros a de baixo.
Ann-Margret foi presença frequente em minha adolescência com seus péssimos filmes com Elvis,
Petrova surgiu em minha vida muito depois.
Ann-Margret era tremendamente sexy e foi tema de muito treinamento privado,
Petrova não, Petrova estava mais para a deusa inacessível.
Ann-Margret fazia filmes alegres com números de dança,
Petrova sofria em Ludwig de Visconti. Dançar? De que jeito?
Ann-Margret foi uma estrela mundial,
Petrova desaparaceu após três importantes filmes.
Ann-Margret era sensualíssima, mas não garanto nada sobre seus gostos.
Já Petrova parecia ser a mulher de perfeito bom gosto.
Porém, paradoxalmente, a sueca-americana aparecia mais intrépida sobre duas rodas
do que a francesa de nome russo, muito mais próxima da posição horizontal.
Ann-Margret fugia, Petrova ficava.
A que conclusão chego? A de que Ann-Margret era sensual e boboca, enquanto Petrova era longínqua e próxima? Bem, eu nunca vendi este espaço como coerente.
~o~
Já que apenas cinéfilos inveterados viram Sonia Petrova em ação, abaixo está uma cena dela em Ludwig. Ela contracena com a estupendamente bela Romy Schneider.
http://www.youtube.com/watch?v=QeRLbIcyjtU