Há alguns meses, Alinne Moraes declarou seu ateísmo.
Coisa rara num país como o nosso
que, apesar de quase não matar por religião,
merece facilmente a pecha de fundamentalista, basta ver nosso Congresso.
Por outro lado, fazer o PHES com qualquer atriz brasileira é sempre complicado:
nossas atrizes não se imortalizarão por suas fotografias,
constrangedoramente inferiores às da mais reles atriz estadunidense
ou europeia.
(Deu um trabalhão encontrar estas, nossa!)
Mas, gente, o que interessa é a Alinne que é ateia.
Ela não saiu assim no mais declarando-se vassala de Satã…
Ela apenas comentou que, como atriz, ia fazer uma personagem
muito supersticiosa, “imagina, logo eu, que sou ateia”.
Lindo isso. Linda ela.
Linda ela cuja boca é escandalosa,
capaz de engolir crucifixos e convencer quaisquer padres. (Que nunca foram lá).
Linda ela que subiu no meu conceito (grande coisa…).
Linda ela cujos gestos não têm que dar sempre dividendos.
Linda ela à qual falta o encanto da fraqueza.
(Putz, como ela é demais…Mas o que é o raio dessa perna na foto acima?!).
Linda ela cujas fotos são satisfatórias.
Linda ela que, ao tornar-se famosa, não quer usar apenas o corpo.
Linda ela que é como a gente.