Cecilia Bartoli acaba de anunciar seu novo álbum, Farinelli, com um programa de árias inspirado na figura do famoso castrato, provavelmente um dos melhores cantores da história. O álbum (no qual a cantora tem a colaboração do notável Giardino Armonico de Giovanni Antonini) estará à venda no dia 8 de novembro. Mas o que certamente não deixará ninguém indiferente é a imagem da capa, onde Bartoli aparece com barba. Piscadela aos transexuais? Auto-ironia? Marketing astuto? Uma mistura das três coisas?
A verdade é que Bartoli tem uma longa história de capas excêntricas, e não é a primeira vez que os castrati despertam sua imaginação. Alguns se lembrarão, há dez anos, de seu álbum Sacrificium, onde seu corpo havia passado por um processo de “marmorização” que a transformou em uma estátua.