Para regozijo de meus sete leitores, estarei no StudioClio a cada duas semanas falando sobre música

Para regozijo de meus sete leitores, estarei no StudioClio a cada duas semanas falando sobre música

Há um bando de loucos que gosta de me ouvir falar ou escrever sobre música. Bem, tem gosto para tudo. Isto foi lentamente se acentuando após o nascimento do PQP Bach, lá no longínquo ano de 2006. Pois agora, a cada duas semanas, estarei no StudioClio na série de palestras Almoço Clio Musical. Abordarei sobre obras fundamentais da música erudita, algo como “o imprescindível em música”, devidamente contextualizadas e com o apoio de vídeos que apresentarão trechos ou obras completas.

Durante cada palestra, haverá a apresentação didática de fundamentos, explicações sobre a terminologia, comentários sobre a estrutura da obra, instrumentação, gênero e estilo. A função começa dia 23 de maio, às 12h20, com os Concertos de Brandenburgo, de J. S. Bach. Acho que vou apresentar 4 dos 6 concertos, com comentários sobre o autor e os concertos, na verdade chamados originalmente de Concertos para Diversos Instrumentos.

O tom será o habitual, bem-humorado e procurando utilizar as curiosidades que cercam cada obra. Afinal minha ideologia é a de que a arte é filha da criatividade, da habilidade, do conhecimento, da inteligência e do artifício. E todos estes itens guardam parentesco maior com a alegria do que com a sisudez.

Na semana passada, fui tirar as fotos para ilustrar as chamadas. A primeira é a mais séria.

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Depois o Francisco Marshall, no papel de fotógrafo, começou a dizer bobagens. Mas eu me mantive com a cara mentirosamente professoral.

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Então, ele me deixou num canto da foto, se fosse necessário escrever alguma coisa à esquerda da imagem.

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Mas a coisa descambou quando ele me pediu para imitar a cara séria de Bach. Não tive tempo para preparar nada melhor.

04 Bach

Mais competente foi o meu Beethoven, cujo mau humor é fácil de imitar.

05 Beethoven

Tentei fazer uma cara de Mozart que fosse leve e ousada como sua música, mas só fiz cara de Pollyanna.

06 Mozart

Meu apaixonado e encantado Chopin saiu com jeitinho de débil mental.

07 Chopin

Não soube o que fazer com Tchaikovski.

08 Tchaikovski

Já para fazer o gordão Brahms foi só encher as bochechas de ar.

09 Brahms

Haydn foi o mais feliz dos homens.

10 Haydn

A sífilis de Schubert manifestou-se erradamente através de uma tosse. Deveria ter me coçado.

11 Schubert

E então ele deu por finalizada a sessão.

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Já tenho o meu book.

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Um curto passeio pelo Bom Fim destruído

Um curto passeio pelo Bom Fim destruído

Fiquei sem luz desde às 22h de sexta-feira até domingo às 19h. Sim, sou um felizardo porque tem ainda muita gente sem luz. A geladeira ainda não fede, acho. Todas as vezes que a abri, fui programado para pegar rapidamente isto ou aquilo e garanto que não fiquei 5 segundos com a porta aberta. Verei o resultado daqui a pouco, com meu nariz. É claro que tenho opiniões sobre o que aconteceu. Mas agora, vamos apenas a algumas fotos.

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Estava sozinho em casa — ainda estou –, a Elena está na praia até terça. E isto foi o que vi quando abri a porta do prédio sábado pela manhã.

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Ao fundo, o Ed. Riograndense com erro de português. Esqueceram o hífen.

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Acho que a prefeitura deve providenciar uma nova mudinha, não?

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Aqui, minha visita à ex-rua mais bonita de Porto Alegre (sempre tive dúvidas, mas vá lá).

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À esquerda, o Shopping Total.

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Esta é uma visão da mesma Gonçalo de Carvalho, só que voltada para a Santo Antônio.

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Ao fundo, o Shopping Total. A foto foi tirada daquela pequena rua perpendicular que desemboca na Gonçalo.

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Quando caminhei pela Gonçalo em direção à Ramiro, começaram a aparecer os carros estacionados. Todos eles com marcas de árvores, amassamentos, vidros quebrados, etc.

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O simpático restaurante indiano da Santo Antônio tinha este aviso.

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Descendo a Sto. Antônio em direção à Redenção, outra árvore caída. Notem que a menina quase caiu também, de tanta vontade de aparecer neste conceituado blog.

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Já na Redenção, o coqueiro aponta para nossa rua.

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Árvores e mais árvores abatidas.

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Entrando na Redenção…

Foto: Lu Vilella
Foto roubada do Facebook de Lu Vilella

Entrando ainda mais…

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E agora, algo curioso. Os pássaros, que normalmente ficam nos galhos…

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resolveram descer para se alimentar do que antes estava lá em cima.

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Destituídos de seus lugares e certamente indignados, não tinham nenhum receio deste amigo de vocês.

Fotos: Milton Ribeiro

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