Post publicado em 24 de maio de 2008 e revisado agora. As fotos tinham sumido na passagem do blog.
Jacqueline Bisset (1944) é antes de tudo um rosto na memória.
Minha geração foi apaixonada por esta inglesa que a maioria pensa ser francesa.
Não era uma grande atriz, mas como não segui-la minuciosamente na tela?
Lembro que, adolescente, vi-a pela primeira vez no Cine Center, em Porto Alegre.
Tive alguma pressa em voltar para casa a fim de fazer-lhe(-me) justiça pelas próprias mãos.
Coisas da idade… Na minha opinião, ela fez apenas dois grandes filmes:
O notável A Noite Americana, de François Truffaut, …
… e a engraçadíssima comédia O Magnífico, de Philippe de Broca, com Belmondo em estado de graça.
Um enorme desperdício de beleza essa coisa de sobrarem tão poucos filmes de Bisset…
… em nossas cinematecas. Pois ninguém deseja rever hoje, a bomba O Fundo do Mar, por exemplo.
Jacqueline deixou-se envelhecer aparentemente sem cuidados cirúrgicos.
Acho que o fato uma mulher desta beleza,
acostumada a atrair olhares por sua aparência,
ter deixado sua juventude com tranquilidade,
é sinal inequívoco de que Jacqueline Bisset era bem mais do que um belo rosto.