Meus sete leitores talvez fiquem escandalizados
mas não sou um apologista do pornô chique, gênero preferencial de Sylvia Kristel.
Também não que gosto do pornô ginecológico, nem de ver bate-estacas vagino-penianos.
Na verdade, prefiro uma foto como a acima
que faz funcionar a imaginação e aquelas coisas que os meninos sentem (ou eu sinto).
Mas entendo toda a babação por Sylvia Kristel: era uma libertária.
Num gênero onde o que mais interessa é o corpo
ela sempre foi um corpo e um rosto (e bunda também)
(e pernas)
(e mamilos)
(e elegância).
Mas tenho que contar uma coisa para vocês: desde a data da morte de Sylvia,
umas 15 pessoas, homens e mulheres, me pautaram: queriam a holandesa.
Uma amiga acadêmica, dessas cheias de PhDs
acaba de entrar no Facebook para me escrever a seguinte mensagem no chat, vejam só:
eu tenho um carinho especial por ela, tinha uns 8 anos e enganei meus pais para ver
um filme com ela, anunciado na TV para a madrugada.
Eles não queriam que eu visse, desligaram a TV durante o anúncio do filme, não o deixaram terminar,
aí esperei todo mundo dormir e fui ver.
Foi meu primeiro filme erótico, escondida, no escuro e sem som, rsrsrs …
É esse tipo de coisa que faz dela um ícone. Foi um grande símbolo da libertinagem.